O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a atuação de facções criminosas e milícias no Brasil. O pedido recebeu apoio de 27 senadores, alcançando o mínimo necessário para a instalação da comissão. O próximo passo para a formalização da CPI é a leitura do requerimento no Plenário.
Objetivo da CPI
A proposta busca investigar o crescimento da influência do crime organizado e seus impactos na segurança pública e na economia. De acordo com Alessandro Vieira, essas organizações operam como um “grande negócio ilícito”, e a CPI será essencial para analisar como essas facções financiam suas atividades.
O senador destacou que a expansão dessas redes criminosas ocorre sem uma resposta coordenada do Estado, o que permite o fortalecimento das facções e milícias. A investigação também pretende discutir mecanismos para combater o fluxo financeiro dessas organizações.
— As facções criminosas e as milícias expandiram sua atuação sem que houvesse uma resposta coordenada e eficiente do Estado. Não podemos continuar assistindo à escalada da violência e ao fortalecimento do crime sem reagir — afirmou Alessandro Vieira.
Tramitação no Senado
Com as 27 assinaturas confirmadas, o requerimento será encaminhado para leitura em Plenário. A partir desse momento, os líderes partidários deverão indicar os membros que integrarão a CPI. A composição do colegiado é um passo fundamental para o início das investigações e para a definição da agenda de trabalho.
Impacto da CPI
O debate sobre o enfrentamento ao crime organizado ganhou força no Congresso Nacional devido ao aumento dos índices de violência e à ampliação da atuação das facções criminosas. Especialistas apontam que a CPI poderá contribuir para o aprimoramento das políticas de combate ao crime organizado, com a revisão de normativas e possíveis mudanças legislativas.
A iniciativa ocorre em um momento de crescente preocupação com a segurança pública e a necessidade de medidas eficazes para combater o domínio territorial exercido por facções e milícias. Com a instalação da CPI, espera-se um avanço nas discussões sobre estratégias de combate ao crime organizado e a responsabilização dos envolvidos em atividades ilícitas.
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