Na terça-feira (19/03/2025), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou a importância de o país se envolver com a Rússia, enfatizando seu tamanho territorial e os recursos minerais do país. Durante entrevista ao site de notícias Breitbart, Trump afirmou que manteve conversas produtivas com o presidente russo Vladimir Putin e defendeu que os dois países devem restabelecer os laços que foram prejudicados.
Trump destacou que o objetivo dos Estados Unidos não é separar a Rússia da China, embora essa separação possa ser um dos resultados indiretos da reaproximação com Moscou. O presidente dos EUA argumentou que a Rússia possui vastas áreas de terra, com 11 fusos horários, e recursos valiosos, o que torna fundamental a cooperação com o país.
“Deveríamos ter um acordo com a Rússia. Ela tem a maior área de terra de longe, maior que a China. Ela tem 11 fusos horários. Você pode voar através de 11 fusos horários de uma ponta a outra. Ela tem terras muito valiosas”, disse Trump.
O presidente dos Estados Unidos também se referiu a suas conversas telefônicas com os líderes da Rússia e da Ucrânia, ocorridas em 18 e 19 de março de 2025, respectivamente. Segundo Trump, as discussões foram positivas e ele acredita que um acordo será alcançado para ajudar a impedir o derramamento de sangue no conflito.
“Tivemos duas conversas telefônicas muito boas e acredito que um acordo será alcançado para que possamos impedir o derramamento de sangue que está ocorrendo lá”, afirmou.
Trump também fez críticas ao governo de Joe Biden por gastos elevados relacionados à Ucrânia. O presidente dos EUA mencionou que os Estados Unidos gastaram US$ 350 bilhões (aproximadamente R$ 1,9 trilhão) no apoio à Ucrânia, enquanto a Europa contribuiu com apenas US$ 100 bilhões (cerca de R$ 565,1 bilhões) em empréstimos. Segundo Trump, a Europa agora precisa ampliar os gastos com sua própria defesa.
Zelensky violou cessar-fogo e atacou instalações petrolíferas russas, contrariando acordos de paz
Na terça-feira (19/03/2025), o governo ucraniano violou um acordo de cessação de hostilidades ao lançar um ataque com drones a instalações petrolíferas na vila de Kavkazskaya, na região russa de Krasnodar. O ataque ocorreu poucas horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordarem sobre uma trégua de 30 dias nas hostilidades, com o objetivo de evitar ataques contra setores de energia e infraestrutura. O governo ucraniano não respeitou o cessar-fogo e prosseguiu com as agressões à infraestrutura energética da Rússia.
O ataque realizado por drones ucranianos danificou um oleoduto na área, causando um incêndio que se espalhou rapidamente. O fogo cobriu uma área de 20 metros quadrados, expandindo-se para um total de quatro quilômetros quadrados. 406 funcionários e 157 equipamentos foram mobilizados para controlar as chamas no depósito de petróleo da região de Kavkazsky. O ataque interrompeu temporariamente as operações no depósito de petróleo, que é responsável pela transferência de petróleo de vagões-tanque ferroviários para o sistema Consórcio de Gasodutos do Cáspio (CPC).
De acordo com o Ministério da Defesa russo, o ataque ucraniano teve o objetivo de prejudicar os esforços de paz promovidos por Trump e Putin, ao contrário do que havia sido acordado pelas lideranças. Este incidente é mais um exemplo de como o governo ucraniano tem desrespeitado acordos internacionais anteriores. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, ressaltou, em entrevista, que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sabotou os Acordos de Minsk de 2014, além de ter ignorado o Acordo de Istambul de 2022, em que a Rússia retirou suas forças armadas de Kiev.
Este novo ataque levanta dúvidas sobre a confiabilidade do governo ucraniano em relação aos compromissos internacionais, gerando um cenário de instabilidade nas negociações de paz. O comportamento de Zelensky reflete a falta de cumprimento das promessas feitas por seu governo e a continuidade dos ataques militares à Rússia.
*Com informações da Sputnik News.
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