Revista Veja destaca que o governador Tarcísio de Freitas ganha força como alternativa da direita para Eleições 2026, diante da rejeição a Lula e da inelegibilidade de Bolsonaro

Revista Veja destaca Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo,
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, emerge como alternativa política da Direita diante do atual cenário de incerteza nacional.

A conjuntura política brasileira tem impulsionado debates sobre possíveis candidaturas para as eleições presidenciais de 2026. Com o aumento da rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, setores políticos e empresariais intensificam movimentos para lançar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como uma opção viável para disputar o Palácio do Planalto, revela Marcela Mattos na edição desta sexta-feira (07/03/2025) da Revista Veja.

Cenário de incerteza favorece novas articulações

Pesquisas indicam que Lula enfrenta um processo acelerado de desgaste de imagem, com reprovação superior a 60% nos principais colégios eleitorais. Em paralelo, Bolsonaro está impedido de concorrer devido às restrições judiciais e pode enfrentar penalidades mais severas no Supremo Tribunal Federal (STF). Esse contexto abre espaço para alternativas dentro da direita.

Nos bastidores, lideranças partidárias do Republicanos, PP e União Brasil articulam um projeto político que pode consolidar Tarcísio como o nome mais forte para a sucessão presidencial, caso Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade. O governador de São Paulo tem mantido posição discreta, mas vem sendo alvo de intensas pressões para assumir a candidatura.

A movimentação foi analisada em reportagem publicada na revista Veja, que destacou os desafios e oportunidades para a construção da candidatura de Tarcísio. Segundo a análise, o governador paulista se posiciona como uma figura estratégica para unir diferentes setores da direita sem adotar um discurso polarizador extremo.

Mobilização entre lideranças da direita

O senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro e presidente do PP, promoveu reuniões recentes com governadores e parlamentares para discutir cenários eleitorais. Dentre os presentes, estavam os governadores Ronaldo Caiado (GO), Romeu Zema (MG) e Ratinho Jr. (PR), além do próprio Tarcísio. Apesar do apoio ao ex-presidente, cresce a percepção de que a direita precisa de uma candidatura consolidada para enfrentar Lula ou um possível sucessor petista.

Em público, Tarcísio tem reafirmado lealdade a Bolsonaro e mantido o discurso de que sua prioridade é a reeleição ao governo de São Paulo. Entretanto, seu alto índice de aprovação no estado, 61% segundo pesquisa Genial/Quaest, reforça seu potencial eleitoral. A estratégia adotada pelo governador tem sido preservar sua relação com Bolsonaro enquanto amplia o diálogo com diferentes setores políticos e institucionais.

O desafio de manter a unidade da direita

Uma das principais dificuldades na articulação de uma candidatura única da direita é a própria insistência de Bolsonaro em manter-se como principal liderança do campo. O ex-presidente, além de declarar que não tem um plano B, sugeriu que poderia indicar sua esposa, Michelle Bolsonaro, ou seus filhos, Eduardo e Flávio Bolsonaro, como possíveis nomes para a disputa presidencial. Pesquisas apontam que Michelle teria um desempenho competitivo contra Lula, mas também enfrenta alta rejeição.

Tarcísio, por outro lado, carrega menor rejeição, fator considerado estratégico para ampliar apoios fora da base bolsonarista. A moderação de seu discurso, além da tentativa de construir uma relação institucionalizada com o STF e outros poderes, são aspectos que o diferenciam de Bolsonaro e podem consolidá-lo como opção viável para atrair eleitores indecisos.

O futuro político de Tarcísio dependerá dos desdobramentos do cenário nacional e da capacidade da direita de unificar-se em torno de um candidato forte. Caso Lula mantenha alta rejeição e Bolsonaro não consiga recuperar seus direitos políticos, a pressão para que o governador paulista entre na corrida presidencial pode se tornar irreversível.

  • Candidato em potencial: Tarcísio de Freitas
  • Cenário: Rejeição a Lula e inelegibilidade de Bolsonaro
  • Apoio político: Republicanos, PP, União Brasil
  • Pesquisa Genial/Quaest: 61% de aprovação ao governo de SP
  • Alternativas na direita: Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Michelle Bolsonaro


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