O Desfile das Campeãs do Carnaval de São Paulo 2025 teve sua noite de encerramento no Sambódromo do Anhembi, com a apresentação de nove escolas de samba. O evento, transmitido ao vivo pela TV Brasil, iniciou-se às 20h e se estendeu até a madrugada, com mais de nove horas de transmissão. Rosas de Ouro conquistou o título após um desfile sobre a história dos jogos, com ênfase no bairro Brasilândia, consolidando seu oitavo campeonato.
A noite começou com a Camisa 12, que retornou ao Acesso I após quase duas décadas, com um desfile sobre o Alafim de Oió, expressão da cultura Iorubá. A escola foi seguida pela Pérola Negra, campeã do Acesso II, que conquistou o retorno ao Acesso I com um desfile sobre Exu-mulher, com destaque para a tese de doutorado defendida na USP. Sheila Mônaco, presidente da agremiação, comentou a dificuldade da preparação, destacando a luta por recursos financeiros e a busca por novos desafios.
A Mocidade Unida da Mooca, com samba-enredo “Krenak – O presente ancestral”, foi a terceira escola da noite. A escola celebrou a ascensão ao Grupo Especial após anos de preparação e esforço, com a presença do escritor Krenak, eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 2023. Sabrina Cassimiro, coreógrafa da comissão de frente, destacou a intensidade do desfile.
Com o desfile sobre a nova Angola, Tom Maior comemorou o retorno ao Grupo Especial após um rebaixamento inesperado em 2024. A escola trouxe um enredo que celebrou a liberdade, com destaque para a coreografia da comissão de frente, que evocou elementos afro-brasileiros e africanos. O grupo foi seguido pela Mocidade Alegre, que trouxe o tema “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”, evidenciando a fé e o respeito à liberdade religiosa.
A Gaviões da Fiel, que fechou a parte das escolas do Grupo Especial, apresentou o enredo “Irin Ajó Emi Ojisé – A Viagem do Espírito Mensageiro”, abordando as crenças e símbolos dos povos africanos. A escola impressionou o público com o desfile, apesar das adversidades causadas por um forte temporal. Acadêmicos do Tatuapé, vice-campeã, trouxe o tema “Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar”, abordando questões sociais e políticas, e quase conquistou o título, empatando com a campeã Rosas de Ouro.
A Rosas de Ouro encerrou a noite com um enredo nostálgico sobre a história dos jogos e o bairro Brasilândia, seu local de origem. A escola surpreendeu, conquistando seu oitavo título, com uma fantasia de rainha da bateria que retomou uma tradição histórica da agremiação: o perfume de rosas. Com a vitória, Rosas de Ouro se mantém na quinta colocação entre as escolas com mais títulos no carnaval de São Paulo.
*Com informações da Agência Brasil.
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