Como morreu o Papa Francisco

Missa em sufrágio do Papa Francisco na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.
Vaticano confirma que a morte do pontífice argentino foi causada por derrame cerebral e parada cardiorrespiratória irreversível. Cerimônias fúnebres seguem os ritos tradicionais da Santa Sé.

Segunda-feira (21/04/2025) – O Vaticano confirmou, na noite desta segunda-feira, a morte do Papa Francisco, ocorrida às 7h35 (horário local) em seu apartamento na Casa Santa Marta. O óbito foi atestado pelo professor Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, e consta em declaração oficial divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

A causa da morte, segundo o documento médico, foi um derrame cerebral que levou o pontífice a um estado de coma, seguido por uma parada cardiorrespiratória irreversível. A certificação do falecimento foi confirmada por registro eletrocardiotanatográfico, conforme os protocolos médicos e eclesiásticos vigentes.

Histórico clínico agravou quadro de saúde

De acordo com a declaração de Arcangeli, o Papa apresentava condições clínicas preexistentes que contribuíram para o desfecho fatal:

  • Insuficiência respiratória aguda por pneumonia bilateral multimicrobiana;

  • Bronquiectasias múltiplas (doença pulmonar crônica);

  • Hipertensão arterial sistêmica;

  • Diabetes mellitus tipo II.

O documento afirma:

“Declaro que as causas da morte, segundo minha ciência e consciência, são as acima indicadas”.

Médico revela detalhes dos últimos momentos do Papa Francisco 

Na segunda-feira (21/04/2025), o Vaticano confirmou o falecimento do Papa Francisco, ocorrido às 7h35 (horário local), em sua residência oficial, a Casa Santa Marta, no Vaticano. De acordo com Sergio Alfieri, médico que o acompanhou durante os 38 dias de internação no Hospital Gemelli, o pontífice argentino estava em coma profundo, com insuficiência cardiocirculatória irreversível no momento da morte. Em entrevista concedida à imprensa, o médico enfatizou que o Papa “não sofreu” e que faleceu sem perceber o que ocorria.

Em declaração à imprensa internacional, o cirurgião Sergio Alfieri, responsável pelos cuidados médicos do Papa nos últimos meses, esclareceu que, no sábado anterior ao falecimento, teve uma breve conversa com o Santo Padre. Segundo Alfieri, Francisco lamentou não ter conseguido realizar o tradicional rito do lava-pés com presos, prática que ele realizava anualmente na Quinta-feira Santa.

Na manhã de segunda-feira, ao chegar à residência papal, o médico encontrou o pontífice vivo, mas inconsciente, recebendo oxigênio e fluidos por via intravenosa. A ausculta pulmonar não indicava falência respiratória, o que levou à conclusão de que o Papa havia entrado em coma em virtude de um derrame cerebral seguido de colapso cardiorrespiratório.

Certidão de óbito e causas médicas da morte

A certidão de óbito foi assinada pelo professor Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano. O documento confirma que a morte foi provocada por:

  • Derrame cerebral;

  • Coma profundo;

  • Parada cardiorrespiratória irreversível.

Além disso, o laudo destaca que Francisco apresentava histórico clínico agravado, incluindo:

  • Insuficiência respiratória aguda decorrente de pneumonia bilateral multimicrobiana;

  • Bronquiectasias múltiplas;

  • Hipertensão arterial crônica;

  • Diabetes mellitus tipo II.

A constatação formal da morte foi realizada por meio de registro eletrocardiotanatográfico, método padrão utilizado pelo serviço médico do Vaticano para atestar óbitos de altas autoridades eclesiásticas.

Repercussão e luto na Santa Sé

Após a confirmação do falecimento, a bandeira da Santa Sé foi hasteada a meio-mastro, e a Sala de Imprensa do Vaticano anunciou oficialmente o início do período de luto protocolar. Diversas autoridades religiosas e chefes de Estado se pronunciaram em solidariedade à Igreja Católica.

A Santa Sé ainda não anunciou a data oficial da cerimônia fúnebre e da abertura do Conclave, que reunirá os cardeais eleitores para a escolha do novo Papa.

Rito de constatação da morte e selagem dos apartamentos

Às 20h (horário local) desta segunda-feira, o rito de constatação da morte e deposição do corpo no caixão foi realizado na capela térrea da Casa Santa Marta, com presença do cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana. O ato solene incluiu a leitura do atestado de óbito, seguida pela colocação de selos nos apartamentos papais.

Foram lacrados com selo:

  • O apartamento pontifício no terceiro andar do Palácio Apostólico;

  • O apartamento do segundo andar da Casa Santa Marta, residência do Papa Francisco desde o início de seu pontificado.

Conforme tradição vaticana, os colaboradores diretos têm agora acesso restrito ao corpo para uma última saudação privada, antes da abertura dos ritos públicos.

Congregação Geral e preparativos para o funeral

A primeira Congregação Geral do Colégio de Cardeais será realizada na manhã desta terça-feira (22/04/2025). O encontro definirá os procedimentos litúrgicos e protocolares das exéquias, bem como a data do funeral. A cerimônia deverá seguir os ritos estabelecidos na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.

Espera-se que o corpo seja exposto à veneração pública nos próximos dias na Basílica de São Pedro, conforme o protocolo dos funerais papais. A posição geográfica e eclesial dos cardeais será também determinante para a convocação do Conclave, que ocorrerá após o período de luto.


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