PP e União Brasil consolidam federação com 108 deputados e 13 senadores

Na quarta-feira (24/04/2025), o PP e o União Brasil formalizaram a criação de uma federação partidária, tornando-se o maior bloco da Câmara dos Deputados, com 108 integrantes, e o terceiro maior no Senado, com 13 senadores. A medida visa consolidar forças para as eleições de 2026, fortalecer a articulação no Congresso e garantir alinhamento político entre as legendas ao longo de quatro anos.
Na quarta-feira (24/04/2025), o PP e o União Brasil formalizaram a criação de uma federação partidária, tornando-se o maior bloco da Câmara dos Deputados, com 108 integrantes, e o terceiro maior no Senado, com 13 senadores. A medida visa consolidar forças para as eleições de 2026, fortalecer a articulação no Congresso e garantir alinhamento político entre as legendas ao longo de quatro anos.

Quarta-feira, 24/04/2025 – O Progressistas (PP) e o União Brasil oficializaram a formação de uma federação partidária, configurando o maior agrupamento da Câmara dos Deputados, com 108 parlamentares, e o terceiro maior bloco do Senado Federal, com 13 senadores. A decisão ocorre após semanas de intensas articulações políticas destinadas a resolver impasses regionais que dificultavam a unificação entre as duas legendas.

Contexto da federação e motivações estratégicas

A federação partidária, instrumento jurídico criado pela Emenda Constitucional nº 97/2017 e regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), permite que partidos atuem como uma única agremiação por, no mínimo, quatro anos. A medida tem como objetivo evitar pulverização partidária, promover governabilidade e fortalecer alianças políticas com maior coerência ideológica e programática.

Nos bastidores, o movimento de aproximação entre PP e União Brasil vinha sendo gestado desde o início de 2024, tendo como pano de fundo as eleições municipais de 2024 e, principalmente, a reorganização do cenário político nacional para as eleições presidenciais de 2026. Com a federação, as duas siglas ampliam sua força nos debates legislativos, na ocupação de cargos em comissões e na negociação de pautas com o governo federal.

Resolução de impasses locais e acordos internos

Entre os principais entraves superados estavam disputas por diretórios regionais em estados como Bahia, Pará, Goiás e Pernambuco. A mediação foi conduzida por líderes nacionais das siglas, com destaque para Ciro Nogueira (PP) e Antonio de Rueda (União Brasil). A costura final incluiu a alternância na presidência da federação e regras claras para a escolha de candidatos majoritários em 2026.

A aliança também visa reduzir os riscos de cláusula de barreira e preservar o fundo partidário, o que garante estabilidade financeira e eleitoral para as legendas. Com a federação, os partidos ficam obrigados a atuar de forma unificada nas votações do Congresso, o que exigirá alinhamento político contínuo.

Impacto na correlação de forças no Congresso Nacional

A nova federação ultrapassa a base do PT, que conta com cerca de 90 deputados, e se torna o grupo com maior representação na Câmara dos Deputados. No Senado, mesmo ficando atrás do MDB e do PL, a federação formada por PP e União Brasil se consolida como força relevante para a articulação de pautas estratégicas e de interesse do setor produtivo.

Além do ganho numérico, a união das legendas representa um reposicionamento do centrão ampliado, que poderá influenciar de forma decisiva os rumos da agenda legislativa e as composições ministeriais do governo federal.

Projeções para as eleições de 2026

Com a federação, PP e União Brasil indicam que pretendem lançar uma candidatura própria à Presidência da República em 2026. Nomes como Ronaldo Caiado, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema são considerados potenciais representantes do novo bloco.

A expectativa é que a federação se apresente como uma alternativa ao modelo polarizado entre Lula (PT) e a ala bolsonarista, representando uma terceira via com discurso voltado à estabilidade econômica, reforma tributária, segurança pública e fortalecimento institucional.

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