A gestão do prefeito José Ronaldo de Carvalho (União Brasil) registra índice de aprovação de 72,5% nos primeiros seis meses de mandato, conforme pesquisa realizada pelo instituto Economic Consultoria & Pesquisas, contratada pelo portal Bahia na Política e divulgada nesta (quarta-feira, 16/07/2025). O levantamento teve como objetivo aferir a percepção popular sobre o desempenho da atual administração municipal de Feira de Santana.
Segundo os dados divulgados, a avaliação da gestão ficou distribuída da seguinte forma:
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10,4% consideram a gestão ótima
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23,3% avaliam como boa
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38,8% classificam como regular
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7,8% apontam como ruim
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13% consideram péssima
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6,7% não souberam ou não quiseram opinar
Com isso, a soma das avaliações positiva e regular chega a 72,5%, refletindo um início de governo com ampla aceitação entre os entrevistados.
Saúde lidera lista de prioridades para a população
O levantamento também mapeou as áreas que demandam mais atenção por parte da administração municipal, segundo a opinião da população. O setor mais citado foi a saúde, com 40,63% das menções, seguido por:
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Infraestrutura de estradas e vias urbanas (16,2%)
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Educação (16,2%)
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Saneamento básico (7,79%)
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Transporte público (6,13%)
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Todas as áreas (4,91%)
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Limpeza urbana (4,82%)
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Iluminação pública (1,57%)
Esses dados indicam que, apesar da boa avaliação geral, há expectativa popular por melhorias estruturantes em setores essenciais.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 de julho de 2025, com um total de 1.000 entrevistas presenciais. A amostragem incluiu:
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875 pessoas entrevistadas na sede do município, em 37 bairros distintos
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125 entrevistas na zona rural, abrangendo quatro distritos
A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%, o que confere robustez estatística aos resultados apresentados.
Continuidade de capital político
A aprovação de 72,5% nos primeiros seis meses da gestão José Ronaldo evidencia continuidade de capital político acumulado em gestões anteriores, além de capacidade de articulação e resposta institucional às demandas mais imediatas da população. No entanto, a forte menção à saúde como principal área carente sinaliza a existência de gargalos estruturais persistentes, que demandam ações concretas e investimento público direto para consolidar o apoio popular.
É notório que a zona rural ainda representa um desafio, tanto em termos de infraestrutura quanto de acesso a serviços básicos. A pesquisa reforça a importância de um planejamento territorial integrado, com políticas públicas eficazes voltadas para equidade no atendimento urbano e rural.
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