O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, discutem nesta segunda-feira (11/08/2025) os últimos detalhes do plano de contingência para mitigar os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros exportados. O objetivo do plano é socorrer os setores econômicos afetados e deve ser divulgado até terça-feira (12/08/2025).
O vice-presidente Geraldo Alckmin lidera as negociações com as autoridades estadunidenses e mantém diálogo direto com o setor produtivo nacional para ajustar medidas emergenciais. Entre as ações previstas estão a concessão de crédito para empresas mais impactadas, com ênfase nos pequenos produtores que dependem das exportações para os EUA, e o aumento das compras governamentais para absorver a produção nacional.
Contexto e impacto das tarifas
No dia 6 de agosto, entrou em vigor a tarifa de 50% aplicada por ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre parte das exportações brasileiras para o país. Essa tarifa atinge aproximadamente 35,9% das mercadorias enviadas ao mercado norte-americano, o que equivale a cerca de 4% do total das exportações brasileiras.
O governo brasileiro trabalha paralelamente para ampliar os setores que permanecem fora do tarifaço, preservando o comércio de cerca de 700 produtos que continuam sujeitos à tarifa reduzida de 10%. Entre esses estão suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo motores, peças e componentes.
Critérios para avaliação dos setores
O plano de contingência deve instituir um parâmetro para avaliar o impacto das tarifas em cada setor da economia, considerando o grau de dependência das exportações para os Estados Unidos. Essa avaliação servirá para direcionar os recursos e medidas de apoio de forma mais eficiente.
A reunião entre Lula e Alckmin, marcada para a tarde desta segunda-feira, é o último passo antes da divulgação oficial do plano, que visa garantir suporte econômico aos setores afetados e preservar o equilíbrio nas relações comerciais internacionais.
*Com informações da Agência Brasil.
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