Nestaa quarta-feira (27/08/2025), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu a proposta do Governo Federal que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil. A medida, que pode beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros, está em análise no Congresso Nacional e teve sua tramitação em regime de urgência aprovada na semana passada.
O projeto prevê que a renúncia fiscal seja compensada pela tributação de até 10% sobre contribuintes de alta renda, estimados em 141 mil pessoas que ganham acima de R$ 600 mil por ano.
Rui Costa classificou a proposta como “questão civilizatória”, defendendo que o sistema tributário brasileiro deve ser mais justo e proporcional.
“Não é justo alguém que ganha R$ 4 mil já pagar IR e alguém que está ganhando, em um ano, R$ 2 milhões, não pagar nada”, afirmou.
O ministro argumentou que a medida garante equilíbrio social, ao aliviar trabalhadores de baixa e média renda e transferir a carga tributária para a camada mais rica da população.
Impacto na qualidade de vida
Durante a entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, transmitido em rede nacional, Rui Costa destacou que a isenção terá efeitos diretos no cotidiano das famílias:
- mais recursos disponíveis para alimentação;
- possibilidade de adquirir medicamentos;
- compra de roupas para os filhos;
- realização de atividades de lazer.
Segundo ele, a proposta é 100% de isenção até R$ 5 mil e prevê desconto parcial para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
Compromisso de campanha
A iniciativa cumpre promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral. Atualmente, a faixa de isenção está limitada a R$ 2.824 mensais.
De acordo com a Receita Federal, 65% dos declarantes passarão a ser contemplados com a nova regra.
Expectativa no Congresso
Rui Costa disse esperar que a votação da proposta seja concluída ainda em 2025, permitindo que a nova tabela do IR entre em vigor em 1º de janeiro de 2026.
“Esse é o primeiro passo para caminhar em direção a um país mais justo e menos desigual, onde as pessoas que ganham menos tenham dignidade”, declarou.
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