Na segunda-feira (11/08/2025), a Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia contra Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite, acusados de arrecadar cerca de R$ 1 milhão para manter o acampamento golpista instalado em frente ao quartel do Exército, em Brasília, no final de 2022.
Acusações e investigação
Segundo a manifestação enviada no mês passado ao STF, o casal é investigado pelos crimes de associação criminosa e incitação das Forças Armadas contra os poderes constitucionais. As investigações da Polícia Federal apontam que Rubem e Eloisa montaram uma tenda de alimentação dentro do acampamento e captaram doações via Pix para custear itens como arroz, feijão, carne, salada e suco para os manifestantes.
De acordo com a PGR, Eloisa realizou movimentações financeiras suspeitas que totalizam aproximadamente R$ 1 milhão. A dinâmica do casal consistia em arrecadar recursos por meio de uma chave Pix vinculada à conta bancária de Eloisa, que posteriormente repassava os valores a Rubem, usados para o sustento do acampamento e para incitar atos antidemocráticos.
Tramitação no STF
A denúncia foi remetida ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por relatar os processos relacionados à trama golpista no Supremo. Não há prazo definido para o julgamento da denúncia, que decidirá sobre o recebimento da acusação e eventual transformação dos investigados em réus.
Até o momento, Rubem Abdalla Barroso Junior e Eloisa da Costa Leite não indicaram advogados para sua defesa no STF.
*Com informações da Agência Brasil.
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