O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira (22/08/2025) da 5ª Cúpula de Presidentes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), em Bogotá, Colômbia. O encontro reúne líderes de oito países amazônicos e tem como objetivo principal a obtenção de apoio financeiro para o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e a articulação de ações conjuntas contra o narcotráfico e crimes ambientais transnacionais.
Lula desembarcou na capital colombiana na noite de quinta-feira (21/08/2025) e participou de reuniões preparatórias com representantes da sociedade civil. O governo brasileiro busca consenso sobre a COP30 e políticas de proteção do bioma amazônico, incluindo a mobilização de contribuições bilionárias para o TFFF, que precisa de US$ 25 bilhões para operacionalizar investimentos adicionais de US$ 100 bilhões e remunerar investidores com percentuais de mercado.
Durante a quarta reunião de chanceleres da OTCA, realizada também em Bogotá, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou que o combate ao narcotráfico é essencial para a segurança regional e deve ser realizado de forma coordenada entre os países. Vieira acrescentou que os crimes ambientais, atualmente a terceira maior fonte de recursos para o crime no mundo, exigem responsabilidade compartilhada por todos os membros da OTCA.
O governo brasileiro defende a criação de um marco legal vinculante no âmbito da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado, voltado ao combate a crimes ambientais. Vieira pediu apoio dos países amazônicos para incentivar investidores a contribuírem com o TFFF, objetivo que será reforçado por Lula nesta sexta-feira.
A programação da cúpula inclui a Declaração de Bogotá, adotada após reunião privada dos oito países na Casa de Nariño, sede do presidente colombiano Gustavo Petro. Está prevista uma bilateral entre Lula e Petro, ainda sem horário definido. Além do Brasil e da Colômbia, participam a vice-presidente do Equador, Verónica Abad, e chanceleres e autoridades de alto escalão dos demais países.
O governo brasileiro considera que a ausência de alguns líderes não compromete a força dos documentos finais, pois os textos já possuem chancela prévia dos oito governos. A cúpula também trata de temas de conjuntura, como a presença de barcos americanos no Caribe, e reforça a importância de ações coordenadas no enfrentamento do narcotráfico na região amazônica.
*Com informações da Sputnik News.
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