Na manhã desta quarta-feira (06/08/2025), a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana (SMS) realizou uma capacitação intitulada “Formação e Círculos dos Saberes: Letramento sobre Conceitos e Direitos da População LGBTQIAPN+”. O evento ocorreu no auditório da Unex, em parceria com o Centro de Promoção à Defesa dos Direitos LGBTQIAPN+ (CPDD/LGBTQIAPN+), com a presença do secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, e da chefe da Atenção Primária, Verônica Cavalcante.
A capacitação teve como foco ampliar a compreensão dos profissionais de saúde sobre temas relacionados a gênero, orientação sexual, diversidade e os direitos específicos da população LGBTQIAPN+. A iniciativa integra a estratégia do município para promover um Sistema Único de Saúde (SUS) mais inclusivo, qualificado e alinhado com os princípios da equidade e integralidade.
O secretário Rodrigo Matos destacou que a ação busca desconstruir preconceitos e garantir direitos sociais para a população LGBTQIAPN+ no sistema público de saúde. Segundo ele, a capacitação contribui para um atendimento mais atento às necessidades específicas desse grupo.
Voltada para profissionais que atuam em diversas frentes, como o Consultório na Rua, Serviço de Fisioterapia Domiciliar e equipes multiprofissionais (e-Multis), o curso abrangeu áreas como educação física, fisioterapia, nutrição, assistência social e psicologia. Bruna Bastos, assistente social e referência na área de saúde LGBT+, enfatizou que o objetivo é ofertar um cuidado humanizado, integrado e que reduza a violência institucional e o preconceito.
Durante o encontro, foram apresentados conceitos fundamentais, além de diretrizes legais e normativas que orientam a promoção da equidade no atendimento à população LGBT+. A chefe da Atenção Primária, Verônica Cavalcante, ressaltou que o treinamento contribui para que os profissionais na linha de frente estejam capacitados para combater discriminações e garantir acolhimento efetivo nas unidades de saúde.
Fábio Ribeiro, assistente social do CPDD/LGBTQIAPN+ e chefe da Divisão LGBT da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, abordou a importância do uso do nome social e do reconhecimento das diversidades familiares, incluindo famílias homoafetivas e transcentradas. Ele também destacou a necessidade de atendimento diferenciado para mulheres lésbicas, cisgênero e trans, conforme os princípios de integralidade e equidade previstos no SUS.
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