Teti Britto (MDB), prefeita de Ribeira do Amapro, declarou nesta terça-feira (09/09/2025) apoio à gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e afirmou que “a Bahia está na mão certa”. A declaração foi dada durante agenda oficial com o chefe do Executivo estadual, acompanhada pelo ex-prefeito Marcelo Brito e pelo deputado estadual Niltinho (PP).
“Tenho certeza que a Bahia está na mão certa e estaremos junto do governador, fazendo o diferencial por essa terra tão amada”, disse a prefeita, que em 2022 apoiou a candidatura de ACM Neto ao governo do Estado.
Valorização do diálogo e fortalecimento da base municipal
Após a reunião com Jerônimo Rodrigues, Teti Britto destacou a importância de um modelo de gestão que privilegie o diálogo com prefeitos e prefeitas. Segundo ela, a estratégia fortalece a cooperação entre Estado e municípios, condição necessária para impulsionar políticas públicas regionais.
“Foi uma tarde produtiva, uma tarde de diálogo. Isso é muito importante para se fazer gestão: o olhar do governador em chamar os prefeitos para ouvir as dificuldades e intervir com o Estado no município. É dessa maneira que a gente vai ter crescimento, cada vez mais fortalecendo a base na Bahia”, ressaltou a gestora.
Contexto político e reposicionamento local
A manifestação de apoio ganha relevância política porque ocorre dois anos após Teti Britto ter se alinhado ao grupo de oposição na eleição estadual de 2022. O gesto sinaliza um realinhamento político na região do agreste baiano, onde Ribeira do Amparo desempenha papel estratégico.
O encontro também evidencia a busca de Jerônimo Rodrigues por consolidar apoio junto a lideranças municipais, ampliando a interlocução com diferentes partidos, inclusive fora da base original do governo.
Articulação entre Executivo e prefeitos
O reposicionamento da prefeita de Ribeira do Amparo revela uma tendência recorrente na política baiana: prefeitos e lideranças locais aproximam-se do governo estadual como forma de garantir acesso a recursos, obras e investimentos. Embora o discurso da “fortalecimento da base” seja recorrente, a prática costuma expressar uma lógica de centralização política em torno do Executivo estadual. Essa dinâmica fortalece a governabilidade, mas também limita a autonomia dos municípios, que dependem da mediação direta do governador para avançar em projetos estruturantes.
O episódio reforça ainda como a política baiana mantém forte herança de articulação entre Executivo e prefeitos, reproduzindo práticas de cooptação e reorganização de alianças a cada ciclo eleitoral.
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