Papa Leão XIV celebra 70 anos com mensagens de paz e homenagens internacionais

Neste domingo (14/09/2025), o Papa Leão XIV completou 70 anos e recebeu mensagens de felicitações de líderes políticos, religiosos e fiéis de diferentes países. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, destacou em sua carta de congratulações os apelos do Pontífice pela paz mundial e pelo fim dos conflitos armados, ressaltando que suas palavras são referência em um cenário de crescente instabilidade global.

Mensagens oficiais da Itália e da Igreja

Mattarella afirmou que a sociedade internacional vive “uma encruzilhada perigosa” e que os apelos de Leão XIV são fundamentais para reabrir horizontes de diálogo e justiça. A Conferência Episcopal Italiana também manifestou votos de gratidão e união, reiterando apoio à missão apostólica do Papa e à sua defesa de uma “paz desarmada e desarmante”.

Diocese de Roma e homenagem dos fiéis

O cardeal Baldassare Reina, vigário de Roma, expressou o carinho da diocese ao Pontífice, reforçando sua dedicação ao serviço da Igreja universal. Na Praça São Pedro, cerca de 30 mil fiéis celebraram a data com bandeiras, cartazes e balões. Uma delegação de 200 peregrinos do Peru levou a tradicional festa do “Señor Cautivo” ao Vaticano, unindo devoção e comemoração.

Presentes simbólicos e emoção no Angelus

Entre os presentes recebidos, destacaram-se um bolo oferecido pelo embaixador dos Estados Unidos junto à Santa Sé e desenhos coloridos das crianças do Hospital Pediátrico Bambino Gesù, representando a paz e a esperança defendidas pelo Papa. Ao final do Angelus, visivelmente emocionado, Leão XIV agradeceu aos fiéis pelo carinho: “Dou graças ao Senhor, aos meus pais; e agradeço a todos que se lembraram de mim na oração”.

Dimensão universal do papado

A celebração dos 70 anos do Papa Leão XIV reforça a dimensão universal do papado como voz moral diante de crises globais. As mensagens recebidas revelam não apenas o reconhecimento institucional, mas também a expectativa depositada em sua liderança espiritual. No entanto, o evento também expõe a tensão entre a mensagem pacifista do Vaticano e a realidade geopolítica marcada por guerras e disputas de poder. A presença massiva de peregrinos e autoridades confirma o papel simbólico do Papa como mediador e defensor da dignidade humana, mas evidencia igualmente os limites de sua influência em um mundo fragmentado.