Portugal decretou luto nacional de três dias a partir desta quinta-feira (04/09/2025) após o descarrilamento do funicular do Elevador da Glória, em Lisboa, que resultou em 17 mortos e 21 feridos. O Itamaraty informou que não há brasileiros entre as vítimas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota de solidariedade ao governo e ao povo de Portugal.
O Ministério Público e a Polícia Judiciária de Lisboa iniciaram investigações para determinar as causas do acidente. Segundo informações preliminares, um dos cabos de tração do funicular teria se soltado ao fazer uma curva, provocando o descarrilamento e a colisão contra um prédio.
Detalhes do acidente e resgate
Imagens nas redes sociais mostraram o funicular completamente deslocado dos trilhos e colidido contra um muro. Todas as vítimas foram retiradas dos escombros por equipes de bombeiros, policiais e serviços de emergência médica, mobilizadas durante toda a noite. O operador do bonde está entre os mortos, e há estrangeiros entre os feridos, incluindo pelo menos uma francesa.
Atendimento às vítimas e isolamento da área
Os feridos foram levados para diferentes hospitais de Lisboa, com acompanhamento da ministra da Saúde. Apesar da liberação do trânsito na região, a área do acidente permanece isolada para investigação e perícia.
Histórico e relevância do Elevador da Glória
Inaugurado em 1885, o Elevador da Glória é um símbolo turístico de Lisboa e possui capacidade para cerca de 40 passageiros, sendo metade em pé. O funicular conecta a Praça do Rossio aos bairros Alto e Príncipe Real e é usado tanto por turistas quanto por moradores.
Impacto no turismo e tragédia na comunidade
O prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, qualificou o acidente como uma tragédia inédita. Turistas e moradores acompanharam o trabalho das equipes de resgate. Testemunhas relataram que o funicular descia em alta velocidade antes da colisão, gerando grande impacto no local.
Manutenção e investigação
A empresa Carris, responsável pelo sistema de transportes de Lisboa, afirmou que todos os protocolos de manutenção foram cumpridos, incluindo revisões gerais a cada quatro anos e intermediárias a cada dois anos. Os veículos foram mantidos por um prestador de serviços externo por 14 anos. O presidente da Carris, Pedro Bogas, declarou que a empresa abriu investigação conjunta com as autoridades para apurar as causas do acidente.
Repercussão internacional
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prestou condolências às famílias das vítimas em português nas redes sociais, afirmando acompanhar com tristeza o ocorrido.
*Com informações da RFI.
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