Nesta segunda-feira (08/09/2025), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participou da Cúpula Virtual do BRICS 2025, ao lado de líderes como Vladimir Putin, Xi Jinping e Cyril Ramaphosa. A reunião abordou novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, sanções internacionais e estratégias para fortalecer o comércio multilateral entre países do Sul Global.
Durante o encontro, Lula afirmou que sanções secundárias e práticas extraterritoriais afetam negativamente as economias do bloco, defendendo a necessidade de cooperação entre os países-membros e destacando que a chantagem tarifária limita a liberdade de fortalecer relações comerciais com nações parceiras.
Comércio internacional e soberania digital
O presidente brasileiro ressaltou a importância da soberania digital e alertou para o risco de interferência estrangeira em espaços digitais não regulamentados. Lula também destacou que sanções e tarifas impostas unilateralmente configuram instrumentos de pressão econômica e podem interferir em decisões domésticas.
O líder chinês, Xi Jinping, apoiou a posição do Brasil, afirmando que os membros do BRICS devem aprofundar a cooperação prática e ampliar resultados em comércio, finanças, ciência e tecnologia, garantindo resiliência econômica frente a conflitos externos.
Perspectiva dos demais líderes do BRICS
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, defendeu reformas na Organização Mundial do Comércio (OMC) e apontou que a redução de barreiras não tarifárias tornaria o BRICS um parceiro comercial estável, capaz de promover crescimento econômico global e defesa do multilateralismo.
Durante a cúpula, foram discutidas questões globais, incluindo conflito na Ucrânia, Faixa de Gaza e desafios comerciais internacionais. Participaram também representantes da China, Egito, Indonésia, Irã, Rússia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e Etiópia.
O BRICS, fundado em 2006 por Rússia, China, Índia e Brasil, com a entrada da África do Sul em 2011, tem ampliado sua composição. Em 2025, diversos países tornaram-se Estados parceiros, incluindo Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia e Uzbequistão, e a Indonésia passou a membro pleno.
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