Em manifestação realizada após o Desfile Cívico do 7 de Setembro, secretários estaduais participaram do Grito dos Excluídos, evento organizado por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda em Feira de Santana. O ato destacou críticas à desigualdade social, defesa da taxação dos super-ricos e reafirmação da soberania nacional diante do cenário internacional marcado pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
A mobilização contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida, da secretária de Saúde, Roberta Santana, e do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas. Os representantes do governo da Bahia integraram as atividades locais, que também divulgaram o Plebiscito Popular sobre direitos dos trabalhadores e reforma fiscal.
O tema central da edição de 2025 foi “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia”, reforçando pautas como combate à desigualdade, defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e enfrentamento aos privilégios sociais e econômicos.
Declarações de Angelo Almeida
Em discurso, Angelo Almeida destacou a necessidade de ressignificar o 7 de Setembro como data de compromisso com o povo brasileiro. Segundo ele, a independência deve ser lembrada como um momento de afirmação da soberania.
“O 7 de Setembro não pode ser apenas uma comemoração simbólica: é o momento de reforçarmos que o Brasil precisa estar a serviço dos brasileiros. Agora, mais do que nunca, é preciso deixar uma mensagem clara de soberania para o mundo: o Brasil é dos brasileiros”, afirmou.
Saúde e cidadania na fala de Roberta Santana
Vestindo uma camisa com os dizeres “Vacina Sim!”, a secretária Roberta Santana enfatizou a importância da imunização como política de saúde pública. Ela ressaltou que sua participação no ato representou também um compromisso com a fortalecimento do SUS e com a defesa da soberania popular.
“É uma alegria estar aqui em Feira, minha cidade, defendendo as políticas de fortalecimento do SUS e falando da soberania popular. Espero que esse momento de luta e reflexão política nos ajude a avançar na cidadania em nosso país”, disse.
Direitos humanos e justiça social segundo Felipe Freitas
O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, recordou sua trajetória de participação no Grito dos Excluídos desde a juventude. Ele destacou como acertos da edição de 2025 as pautas da taxação dos super-ricos, da punição aos golpistas e da defesa da soberania.
“Desde a minha adolescência, eu sempre participei do Grito dos Excluídos. Este ano, a pauta da taxação dos super-ricos, da punição aos golpistas e da defesa da soberania é um grande acerto na luta por justiça e contra as desigualdades”, afirmou.
O histórico do Grito dos Excluídos
Criado em 1994, o Grito dos Excluídos consolidou-se como um contraponto ao desfile cívico do Dia da Independência. Presente em diversas cidades brasileiras, o ato reúne movimentos sociais, igrejas, sindicatos e lideranças políticas.
Em 2025, além das reivindicações sociais e econômicas, a manifestação também reforçou a importância da defesa da democracia e das medidas do governo federal para proteger empresas brasileiras do impacto do tarifaço de Trump, que elevou em 50% as tarifas sobre produtos importados.
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