ALBA declara Mansão do Caminho de utilidade pública em reconhecimento ao legado de Divaldo Franco

Centro Espírita Caminho da Redenção passa a ter acesso a convênios, parcerias e recursos públicos para ampliar suas atividades sociais e educacionais.
Centro Espírita Caminho da Redenção passa a ter acesso a convênios, parcerias e recursos públicos para ampliar suas atividades sociais e educacionais.

A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) declarou de utilidade pública o Centro Espírita Caminho da Redenção – Mansão do Caminho, por meio de indicação do deputado estadual Adolfo Menezes (PSD). A medida visa facilitar convênios, parcerias e recebimento de recursos públicos estaduais, ampliando as atividades assistenciais, educacionais e sociais da instituição fundada pelo líder espírita Divaldo Pereira Franco.

Histórico e fundação

O Centro Espírita Caminho da Redenção foi fundado em 7 de setembro de 1947, por Divaldo Franco e Nilson de Souza Pereira. Em 15 de agosto de 1952, iniciou-se a obra social Mansão do Caminho, localizada no bairro Pau da Lima, em Salvador, voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

O complexo abriga cerca de 50 prédios e oferece atendimento gratuito a mais de 3 mil pessoas diariamente, por meio de escolas, creches, oficinas profissionalizantes, unidades de saúde e projetos culturais e ambientais. A instituição é considerada uma das maiores obras sociais do Brasil.

Reconhecimento e benefícios

Com a declaração de utilidade pública, a Mansão do Caminho passa a ter acesso facilitado a convênios, parcerias com o poder público e benefícios tributários. Segundo o deputado Adolfo Menezes, a qualificação da entidade permite que o trabalho social e educacional da Mansão seja mantido e ampliado, reforçando o legado de solidariedade e amor ao próximo deixado por Divaldo Franco.

Divaldo Franco e o Espiritismo

Divaldo Pereira Franco, nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana/BA, foi um dos maiores líderes do Espiritismo, da mesma linha doutrinária de Allan Kardec, Chico Xavier e José Medrado. Graduou-se como professor primário em 1943, mudou-se para Salvador em 1945 e aposentou-se em 1980 do IPASE. Faleceu em 13 de maio de 2025, aos 98 anos.

Além da obra social, Divaldo Franco deixou mais de 250 livros, muitos psicografados, e inspirou a biografia “Divaldo Franco – A Trajetória de Um dos Maiores Médiuns de Todos os Tempos”, publicada em 2015 pela jornalista Ana Claudia Landi.


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