Deputado Jorge Solla rebate Arthur Maia, cita Operação Overclean e enfatiza liderança da Bahia em investimentos sob Jerônimo Rodrigues

Jorge Solla (PT-BA) rebateu Arthur Maia (União Brasil), atribuindo-lhe incoerência e citando aliados do partido em menções ligadas à Operação Overclean. Defendeu o governo Jerônimo Rodrigues, apontando R$ 4,12 bilhões em investimentos até agosto e a BYD em Camaçari, com expectativa de 10 mil empregos. A oposição contesta e nega irregularidades. O confronto marca disputa por narrativa na Bahia, contrapondo resultados administrativos e questionamentos ético-políticos ainda sob apuração.
Jorge Solla (PT-BA) responde às críticas de Arthur Maia (União Brasil) em entrevista à rádio Metrópole, atribuindo ao adversário incoerência política e lembrando citações de aliados do União Brasil na Operação Overclean; governo Jerônimo Rodrigues é defendido por liderar investimentos públicos e atrair projetos como a BYD em Camaçari.

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) reagiu nesta segunda-feira (27/10/2025) às declarações de Arthur Maia (União Brasil) sobre o governo Jerônimo Rodrigues (PT), afirmando que o opositor faz “ataques infundados” enquanto figuras de seu campo político são citadas na Operação Overclean, investigação sobre fraudes em licitações. Solla também destacou que a Bahia lidera investimentos públicos e atrai grandes projetos industriais, com efeitos na geração de emprego e renda.

Contexto das declarações e foco da crítica

Solla ironizou as críticas de Maia e afirmou que o parlamentar baiano “se cala” diante de dirigentes e aliados do União Brasil citados nas apurações da Overclean. Segundo Solla, o partido abriga o chamado “rei do lixo”, apontado pela Polícia Federal na operação como líder de organização criminosa que teria fraudado licitações em vários estados.

Em tom de contraponto, Solla disse que “é curioso ver quem posa de moralista cercado por escândalos”, reiterando que a disputa política não pode ignorar investigações em curso. O petista citou, ainda, menções a Dal Barreto e a Antônio Rueda em relatos de órgãos de controle.
Importante: as afirmações são atribuições de Solla e não configuram conclusão judicial; as pessoas citadas negam irregularidades e têm direito ao contraditório.

Disputa por narrativa e perda de influência

Para Solla, o comportamento de Maia reflete perda de espaço político após o fim da influência sobre a Codevasf, “depois de oito anos”, em razão de “votos contrários aos interesses do povo” e apoio à chamada “PEC da Bandidagem”. O petista afirmou que Maia busca protagonismo por meio de críticas ao governo estadual, mas “atira pedras em telhado alheio quando o seu é de vidro”.

Nos bastidores, a leitura é de acirramento da disputa entre a base governista — que tenta ancorar o debate em entregas e obras — e a oposição ligada a ACM Neto, que aposta na erosão da imagem administrativa do governo para recuperar terreno eleitoral.

Investimentos públicos e novos projetos na Bahia

Solla sustentou sua defesa de Jerônimo com números: R$ 4,12 bilhões em investimentos públicos até agosto de 2025, desempenho que colocaria a Bahia na liderança nacional. O deputado também citou a fábrica da BYD em Camaçari, com previsão de mais de 10 mil empregos diretos e indiretos, como vitrine da estratégia de reindustrialização e transição energética no estado.

Pontos destacados por Solla:

  • Liderança em investimentos: R$ 4,12 bilhões aplicados (jan–ago/2025).
  • Nova indústria: BYD Camaçari como âncora da mobilidade elétrica.
  • Infraestrutura e social: ênfase simultânea em obras estruturantes e políticas públicas.
  • Empregos e renda: encadeamento produtivo com fornecedores locais.

Nota de transparência: a cifra e os efeitos econômicos citados foram mencionados por Solla. Dados oficiais atualizados devem ser conferidos em boletins fiscais do governo da Bahia e relatórios setoriais.

Quadro jurídico e cautelas editoriais

As menções à Operação Overclean dizem respeito a investigações em andamento. Não há trânsito em julgado sobre as pessoas citadas. Em respeito ao princípio da presunção de inocência, a reportagem ressalta que as defesas contestam as imputações e que eventuais responsabilizações dependem de decisão judicial.

Para equilibrar a cobertura, a redação buscará (ou manterá espaço para) posicionamentos de Arthur Maia, União Brasil, BYD e governo da Bahia, além de Polícia Federal e Ministério Público, quando pertinente.

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