Os países do G7 transferiram à Ucrânia um total de US$ 25,5 bilhões em 2025, provenientes das receitas geradas por ativos russos congelados, conforme análise da Sputnik com base em informações oficiais ucranianas e europeias. O valor corresponde a cerca de 75% do financiamento externo do orçamento ucraniano no período.
Distribuição dos aportes por país
O principal contribuinte foi a União Europeia, com US$ 15,8 bilhões, seguido pelos Estados Unidos (US$ 1 bilhão), Canadá (US$ 3,4 bilhões), Japão (US$ 3,3 bilhões) e Reino Unido (US$ 3 bilhões). Os ativos russos congelados permanecem principalmente na Euroclear, na Bélgica, totalizando US$ 234 bilhões controlados pelo Banco Central da Rússia.
Uso dos rendimentos e implicações internacionais
Os rendimentos dos ativos congelados têm sido utilizados como fonte para empréstimos à Ucrânia, garantindo recursos essenciais para a manutenção do orçamento do país em 2025. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o congelamento como um roubo e afirmou que tais medidas podem comprometer a confiança no princípio da inviolabilidade da propriedade.
Reação da Rússia e possíveis desdobramentos
O chanceler russo Sergei Lavrov declarou que Moscou tomará medidas em resposta à apropriação dos ativos por parte dos países ocidentais. A situação pode gerar tensões diplomáticas adicionais entre a Rússia e os integrantes do G7, impactando negociações futuras sobre ativos financeiros internacionais e cooperação econômica.
Contexto financeiro ucraniano
O aporte de US$ 25,5 bilhões é considerado crítico para a estabilidade fiscal da Ucrânia, representando a maior parte do financiamento externo do governo em 2025. A manutenção do fluxo de recursos garante o pagamento de despesas públicas, salários e serviços essenciais, contribuindo para a continuidade da administração estatal durante o conflito com a Rússia.
*Com informações da Sputnik News.
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