Na segunda-feira (13/10/2025), a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) realizou uma visita técnica ao Conjunto Penal Feminino de Feira de Santana. A ação teve como objetivo avaliar a realidade das internas e planejar a ampliação de políticas públicas voltadas às mulheres em situação de restrição de liberdade.
Objetivos da visita e recepção da equipe
A equipe da Secretaria foi recebida pelo diretor da unidade, Pedro Aníbal, e pelo diretor adjunto, Danilo Calmon, que apresentaram as dependências do presídio e detalharam os projetos produtivos desenvolvidos pelas internas, incluindo o cultivo de hortaliças e outras atividades voltadas à capacitação profissional.
Segundo a titular da SMPM, Neinha Bastos, a visita visa fortalecer o diálogo com a direção do presídio e buscar ações que promovam dignidade e reinserção social das mulheres. “Queremos levar para dentro da unidade as políticas públicas voltadas à mulher, reforçando o cuidado, a proteção e o incentivo à autonomia feminina”, afirmou Bastos.
Projetos de capacitação e reinserção social
Durante a visita, a Secretaria conheceu projetos voltados à capacitação das internas, incluindo oficinas de produção agrícola e atividades que estimulam habilidades técnicas e empreendedoras. Essas iniciativas têm como foco preparar as mulheres para a reinserção social após o cumprimento da pena e incentivar a autonomia econômica.
Além disso, foram discutidas estratégias para ampliar a participação das internas em programas de educação, saúde e bem-estar, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade social e promover um ambiente que favoreça o desenvolvimento pessoal e profissional.
Ações de saúde e Outubro Rosa
A visita também marcou o início das articulações para uma ação especial em alusão ao Outubro Rosa, voltada à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. A iniciativa incluirá orientações sobre saúde, bem-estar e cuidados preventivos, integrando o programa de políticas públicas para mulheres em situação de restrição de liberdade.
Segundo Bastos, a iniciativa pretende integrar programas de saúde às atividades diárias das internas, garantindo acesso a informações e recursos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e o cuidado com a saúde feminina.
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