Empresária Isabela Suarez defende protagonismo das cidades na agenda ambiental durante a COP-30 em Belém

A presidente da ACB e da Fundação Baía Viva, Isabela Suarez, participou da COP-30 mediando um painel sobre gestão de resíduos e cooperação internacional. Ao lado de autoridades e especialistas, defendeu o papel das cidades como protagonistas da agenda ambiental, destacando que o desenvolvimento sustentável depende do equilíbrio entre urbanização e qualidade de vida. Sua atuação reforça o compromisso da Bahia com a inovação verde e a transição climática.
A presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB) e da Fundação Baía Viva, Isabela Suarez, mediou painel sobre gestão de resíduos e sustentabilidade urbana durante a COP-30, ao lado de gestores públicos, representantes do Ministério do Meio Ambiente e líderes setoriais.

A presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB) e da Fundação Baía Viva, Isabela Suarez, participou nesta terça-feira (11/11/2025) da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém (PA). Reconhecida por sua atuação em políticas de sustentabilidade e inovação urbana, Isabela levou ao evento a experiência que ajudou Salvador a se consolidar entre as capitais brasileiras que mais avançam em descarbonização e gestão de resíduos.

O encontro reuniu autoridades, pesquisadores e representantes da sociedade civil em torno de soluções locais e experiências internacionais voltadas à redução de emissões, fortalecimento da inclusão de catadores, estímulo à inovação e adaptação das cidades às mudanças climáticas.

Painel sobre gestão de resíduos e cooperação internacional

Durante a conferência, Isabela mediou o painel “Gestão de Resíduos Sólidos como Estratégia Climática: Experiências Locais e Cooperação Internacional”, que contou com a presença do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), de representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Associação Brasileira de Logística Reversa (ABLR), da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), além de gestores municipais de Olinda, Palmas e outras cidades brasileiras.

O debate destacou políticas públicas que aliam sustentabilidade, desenvolvimento econômico e responsabilidade social, ressaltando a importância das parcerias entre setor público, privado e sociedade civil na construção de cidades mais resilientes.

“A verdadeira agenda ambiental brasileira é urbana”

Em sua intervenção, Isabela Suarez destacou a relevância simbólica e estratégica da COP-30 para o Brasil, defendendo que o debate climático precisa considerar a realidade das cidades, onde os impactos ambientais e sociais são mais evidentes.

“Estar em Belém nesse momento é viver um acontecimento histórico para o Brasil, mas que também nos convida à reflexão. Muito se discute sobre justiça climática, e não é de hoje que venho reforçando que a verdadeira agenda ambiental brasileira é urbana. É nas cidades que estão nossos maiores desafios, e que nos lembram que o desenvolvimento sustentável não se limita à preservação ambiental, mas também ao equilíbrio entre planejamento urbano e qualidade de vida”, afirmou.

Fundação Baía Viva e o papel da inovação territorial

A participação de Isabela na COP-30 reforça sua trajetória à frente da Fundação Baía Viva, instituição voltada à sustentabilidade costeira, inovação verde e desenvolvimento territorial. Sob sua liderança, a entidade tem promovido ações de educação ambiental, projetos de recuperação de ecossistemas, valorização da economia azul e articulação de políticas públicas regionais.

A abordagem defendida por Isabela combina planejamento urbano integrado, economia circular e cooperação internacional, alinhando-se às metas da Agenda 2030 da ONU e às discussões globais sobre financiamento climático e cidades sustentáveis.

Crescimento do protagonismo

A presença da ACB e da Fundação Baía Viva na COP-30 evidencia o crescimento do protagonismo das cidades na governança ambiental. A fala de Isabela Suarez aponta para uma mudança de paradigma: a sustentabilidade urbana deixa de ser um tema setorial para tornar-se eixo estratégico de desenvolvimento nacional. Entretanto, o desafio central persiste — transformar discursos e compromissos internacionais em políticas públicas efetivas, especialmente em municípios de médio porte, onde a infraestrutura e o financiamento ainda são limitados.


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