Governador Jerônimo consolida liderança nacional da Bahia em transição energética e agricultura sustentável na COP30

A Bahia reafirmou, na COP30, sua liderança em políticas de transição energética, agricultura familiar e proteção ambiental, sob a condução do governador Jerônimo Rodrigues. A presença do estado em painéis estratégicos e o reconhecimento de experiências como a Coopsertão reforçam o compromisso com uma economia verde, inclusiva e de baixa emissão de carbono. O desafio agora é transformar os modelos locais em políticas estruturantes de longo prazo.
O governador Jerônimo Rodrigues apresentou as políticas públicas da Bahia em energia limpa, sustentabilidade e agricultura familiar durante a COP30, destacando o papel estratégico do estado na agenda climática global e na defesa do bioma Caatinga.

A Bahia consolidou sua posição de destaque na agenda climática internacional com a participação ativa do governador Jerônimo Rodrigues na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada nesta segunda-feira (10/11/2025), em Belém (PA). O estado apresentou suas experiências bem-sucedidas em transição energética, conservação ambiental e fortalecimento da agricultura familiar, demonstrando que é possível alinhar crescimento econômico, inclusão social e sustentabilidade.

Durante os debates e encontros bilaterais, Jerônimo enfatizou que o Nordeste brasileiro, especialmente a Bahia, vive uma nova etapa de protagonismo ambiental, com políticas públicas integradas que envolvem energia solar, eólica, agroecologia e proteção dos biomas.

“Não se trata apenas de reduzir emissões de carbono, mas de garantir dignidade e oportunidades para as comunidades que vivem nos territórios mais afetados pelas mudanças climáticas”, afirmou o governador.

Com um discurso centrado na justiça climática, Jerônimo destacou que o combate ao aquecimento global precisa ser acompanhado de investimentos sociais e de infraestrutura. Ele lembrou que o estado abriga um dos maiores complexos de energia eólica e solar da América Latina, com mais de 30 parques em operação e outros em implantação, atraindo bilhões em investimentos privados e públicos.

O governador ressaltou também que a Bahia é referência em transição energética, mas alertou para os desafios de distribuição de benefícios:

“Não podemos permitir que a transição verde repita os erros do passado. As populações do semiárido, as comunidades quilombolas e os agricultores familiares precisam ser protagonistas desse processo, não apenas espectadores do desenvolvimento.”

O posicionamento foi elogiado por representantes da ONU e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que reconheceram o papel do estado na integração entre políticas climáticas e inclusão produtiva.

Consórcio Nordeste fortalece defesa do bioma Caatinga

Jerônimo Rodrigues participou de diversas reuniões com governadores da região dentro da programação do Consórcio Nordeste, fórum que tem atuado como voz unificada dos estados nordestinos nas negociações climáticas globais.

O grupo apresentou uma agenda conjunta pela Caatinga, solicitando o reconhecimento do bioma como prioridade nacional e internacional para captação de recursos ambientais e implantação de projetos de mitigação e adaptação.

“É fundamental que o Brasil reconheça o valor da Caatinga. Ela é berço de biodiversidade, de cultura e de inovação social. Proteger esse bioma é proteger o futuro do Nordeste”, defendeu Jerônimo.

Além da proteção ambiental, o governador propôs a criação de um Fundo Nordestino de Desenvolvimento Sustentável, destinado a financiar iniciativas de energia renovável, saneamento rural e reflorestamento.

Sema apresenta experiências da Bahia em governança e resiliência climática

Sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), a delegação baiana participou de painéis sobre adaptação climática, segurança hídrica e governança ambiental, destacando os programas de monitoramento climático e o sistema de alerta de riscos naturais implementados no estado.

O secretário Eduardo Sodré, que acompanhou Jerônimo na COP30, afirmou que a Bahia é hoje referência em políticas de mitigação de riscos e planejamento territorial sustentável.

“Estamos demonstrando que políticas regionais, quando bem estruturadas, podem gerar impacto global. A Bahia já é um laboratório vivo de soluções climáticas”, disse.

A Sema também apresentou as experiências do Programa Bahia Verde, voltado à restauração de áreas degradadas, e do Plano Estadual de Energia e Clima, que integra metas de descarbonização e ampliação de fontes renováveis até 2030.

Bahia propõe integração entre ciência, tecnologia e meio ambiente

Durante os fóruns de inovação realizados na COP30, Jerônimo Rodrigues defendeu a formação de uma rede de pesquisa climática do Nordeste, em parceria com universidades e centros tecnológicos.
A proposta prevê investimentos conjuntos em ciência aplicada, monitoramento de desertificação, irrigação sustentável e produção de bioinsumos, estimulando o desenvolvimento científico alinhado às políticas de sustentabilidade.

“Precisamos unir a inteligência das universidades à sabedoria das comunidades tradicionais. O conhecimento local é uma ferramenta poderosa na luta contra a crise climática”, pontuou o governador.

A proposta deve ser encaminhada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ao BNDES, para análise de viabilidade e financiamento conjunto com organismos internacionais.

Agricultura familiar da Caatinga emociona público internacional

Entre as experiências apresentadas na COP30, o case da Cooperativa Ser do Sertão, de Pintadas (BA), foi um dos pontos altos. A iniciativa, formada majoritariamente por mulheres negras e jovens, foi reconhecida pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB Nacional) como exemplo de inovação social e ambiental.

A cooperativa produz polpas de frutas naturais sem uso de água ou aditivos químicos, associando tecnologia social e recuperação ambiental por meio de sistemas agroflorestais.

“Mostramos que a Caatinga tem potencial, tem tecnologia e pode inspirar o mundo com soluções de baixa emissão de carbono”, declarou Valdirene dos Santos Oliveira, presidente da Ser do Sertão.

Jerônimo Rodrigues destacou a cooperativa como símbolo do modelo baiano de sustentabilidade, que alia autonomia econômica e conservação ambiental.

“O que a Ser do Sertão faz é o retrato da Bahia que queremos: produtiva, justa e ambientalmente responsável. A agricultura familiar é o coração da transição ecológica que estamos construindo”, afirmou.

Políticas públicas ampliam competitividade e inclusão rural

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), tem desempenhado papel decisivo na consolidação dessas políticas.
Os investimentos realizados incluem modernização de unidades de beneficiamento, ampliação da capacidade de armazenamento para 89 toneladas, e instalação de sistemas solares, que reduziram em mais de 90% o custo energético das cooperativas.

O Modelo Agroflorestal de Recuperação de Áreas Degradadas é outro exemplo de sucesso, promovendo resiliência climática e fixação de carbono. Atualmente, mais de 300 famílias agricultoras integram o projeto, que tem gerado renda, autonomia e regeneração ambiental em áreas do semiárido.

Liderança regional e o desafio da transição justa

A presença do governador Jerônimo Rodrigues na COP30 consolidou a Bahia como ator central na governança climática nacional, mostrando que a transição energética pode ser instrumento de justiça social.

A estratégia do governo baiano demonstra que é possível construir políticas ambientais baseadas em ciência, participação popular e inclusão econômica, mas o desafio futuro será escalar esses modelos para todo o território nacional.

A conferência também revelou o papel emergente dos estados na diplomacia climática, em um contexto no qual as políticas subnacionais se tornam determinantes para o cumprimento das metas globais de descarbonização.

A Bahia, sob a liderança de Jerônimo, assume posição de vanguarda, mas dependerá da cooperação federativa e de investimentos internacionais para sustentar seu avanço.

A Bahia reafirmou, na COP30, sua liderança em políticas de transição energética, agricultura familiar e proteção ambiental, sob a condução do governador Jerônimo Rodrigues. A presença do estado em painéis estratégicos e o reconhecimento de experiências como a Coopsertão reforçam o compromisso com uma economia verde, inclusiva e de baixa emissão de carbono. O desafio agora é transformar os modelos locais em políticas estruturantes de longo prazo.
Na COP30, o governador Jerônimo Rodrigues apresentou os avanços da Bahia em energia limpa e agricultura sustentável, defendendo a Caatinga e consolidando o estado como líder nacional em transição ecológica.

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