O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, representando o governador Jerônimo Rodrigues, participou nesta sexta-feira (07/11/2025) da aula inaugural do Curso de Formação de Policiais Penais da Bahia, evento realizado na sede da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), em Salvador. A cerimônia marcou a etapa final do concurso público de 2024 e reafirmou o compromisso do Governo do Estado com a valorização dos servidores e o fortalecimento do sistema prisional baiano.
O curso, promovido pela Academia de Polícia Penal da Bahia (ACADEPPEN-BA), contará com 570 horas/aula, divididas em cinco módulos de capacitação: Administrativo, Saúde do Servidor, Técnicas Operacionais, Alternativas Penais e Estágio Supervisionado.
Ao todo, 267 candidatos aprovados nas fases anteriores iniciam a formação, etapa eliminatória e classificatória, considerada essencial para a nomeação no cargo de policial penal.
Durante a solenidade, Geraldo Júnior destacou o papel estratégico da capacitação profissional no fortalecimento da segurança pública e na promoção da cidadania. Segundo ele, o governo tem priorizado a formação técnica e o respeito aos direitos humanos como pilares da política de segurança estadual.
“O Governo do Estado tem investido em pessoas e em formação de qualidade, porque entende que segurança se faz com servidores preparados, respeitados e valorizados. Estes novos policiais penais vão reforçar um trabalho essencial, que une disciplina, responsabilidade e respeito aos direitos humanos”, declarou o vice-governador.
Ampliação de vagas e fortalecimento institucional
O Governo da Bahia ampliou o número de vagas do concurso público, passando de 287 para 440 novos policiais penais, que deverão ser nomeados até 2026.
A decisão visa recompor o quadro funcional da SEAP, atualmente com 1.182 agentes em atividade, e fortalecer a capacidade operacional do sistema prisional, que passa por uma reestruturação administrativa e tecnológica.
De acordo com o secretário José Castro, a expansão do efetivo e a modernização das unidades penitenciárias são prioridades da gestão.
“A Polícia Penal tem papel decisivo na manutenção da ordem e na ressocialização de internos. Essa ampliação representa um passo importante na melhoria das condições de trabalho e na eficiência do sistema”, afirmou o titular da SEAP.
Investimentos e integração na segurança pública
Ao encerrar sua fala, Geraldo Júnior reforçou que a segurança pública é prioridade central do Governo da Bahia, destacando os avanços obtidos desde 2023, com investimentos superiores a R$ 1 bilhão em novas unidades, equipamentos modernos e tecnologia de monitoramento.
O vice-governador também ressaltou o papel do programa Bahia Pela Paz, que busca integrar ações de segurança e inclusão social, promovendo políticas públicas de prevenção e fortalecimento comunitário.
“Combater a violência também significa gerar oportunidades e fortalecer comunidades. A Bahia está unindo estrutura, preparo e sensibilidade social para enfrentar esse desafio”, afirmou.
Participação institucional
A cerimônia contou com a presença dos secretários José Castro (Administração Penitenciária e Ressocialização), Marcelo Werner (Segurança Pública) e Felipe Freitas (Justiça e Direitos Humanos), além de parlamentares, representantes das forças de segurança e familiares dos alunos.
O evento marcou um momento simbólico de integração entre as instituições responsáveis pela execução das políticas de segurança, reforçando o caráter multidimensional da segurança pública baiana.
Revalorização da carreira penitenciária
A abertura do Curso de Formação de Policiais Penais simboliza mais do que uma etapa administrativa de concurso público: representa um movimento de revalorização da carreira penitenciária, historicamente negligenciada no contexto da segurança pública nacional.
O foco do governo baiano em profissionalizar e expandir o corpo de servidores da SEAP revela uma mudança de paradigma, na qual o enfrentamento da violência não se restringe à repressão, mas envolve formação técnica, humanização e política social.
Ainda assim, os desafios estruturais do sistema prisional persistem — especialmente quanto à superlotação, condições de trabalho e ressocialização efetiva — exigindo continuidade administrativa e acompanhamento rigoroso da execução das políticas anunciadas.
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