“O Clitóris não tem GPS”: Livro de Alfredo de Morais Neto propõe redescoberta da sexualidade e autonomia feminina

O livro “O Clitóris não tem GPS”, de Alfredo de Morais Neto, propõe uma jornada literária e psicológica de redescoberta da sexualidade feminina, explorando prazer, corpo e autonomia sob uma perspectiva humanista e crítica. Com lançamento marcado para 13 de dezembro de 2025, no Centro Cultural SESC Feira de Santana, a obra convida à reflexão sobre liberdade, autenticidade e o papel transformador da literatura na compreensão da experiência feminina.
Obra do psicólogo e escritor Alfredo de Morais Neto será lançada em 13 de dezembro de 2025, às 14h, na Biblioteca do Centro Cultural SESC Feira de Santana, explorando o universo feminino sob a ótica do autoconhecimento e da liberdade sexual.

A nova obra do psicólogo e escritor Dr. Alfredo de Morais Neto, intitulada “O Clitóris não tem GPS”, será lançada no dia 13 de dezembro de 2025, às 14h, na Biblioteca do Centro Cultural SESC Feira de Santana, na Praça Carlos Bahia, Centro. O livro propõe uma imersão literária e psicológica no universo da feminilidade, do prazer e da autonomia, apresentando-se como um convite à reflexão sobre o corpo e a liberdade de ser mulher em uma sociedade ainda marcada por tabus e estigmas.

A publicação conduz o leitor a um labirinto simbólico da feminilidade, explorando os contrastes entre sombra e luz, razão e emoção, culpa e liberdade. A proposta de Alfredo de Morais Neto é romper os roteiros prontos da sexualidade feminina, permitindo que cada mulher encontre o próprio caminho, sem imposições sociais ou morais.

Com linguagem poética e provocante, o autor combina análise psicológica e sensibilidade literária, articulando temas como prazer, corpo, autonomia e identidade. Cada página é um convite à redescoberta — não apenas do corpo, mas também da própria voz e da subjetividade feminina, frequentemente silenciada ao longo da história.

Uma leitura que provoca reflexão e liberdade

“O Clitóris não tem GPS” propõe uma reavaliação das percepções sobre o prazer e o papel da mulher na sociedade contemporânea. O autor destaca que o livro é uma metáfora sobre o direito de sentir e de existir sem culpa, enfrentando estigmas impostos pela cultura patriarcal.

A narrativa é marcada por uma escrita sensível e introspectiva, mas também por uma postura crítica que desafia o leitor a repensar crenças sobre sexualidade, amor e autonomia. Segundo Alfredo de Morais, a obra transcende o erotismo e busca promover uma educação emocional e ética sobre o prazer como expressão humana integral.

Formação e trajetória do autor

O autor, Dr. Alfredo de Morais Neto, é psicólogo e doutor pela FEBRACE, com mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade (UEFS). Fundador do Núcleo de Psicologia da PMBA em 2008, é especialista em psicologia sexual e CEO do Instituto Dr. Alfredo de Morais. Além de sua atuação clínica e acadêmica, é escritor de diversas obras poéticas e ensaísticas, entre elas Poemas de Mil Compassos, Os 7 Pecados Capitais e O Eu, as Relações Sociais e a Comida e a Autoimagem.

A revisão do livro foi realizada por Breno Borges, estudante de Psicologia e psicanalista em formação, que colabora com estudos sobre ética, subjetividade e o conceito do “desejo como compromisso social”.

Literatura como instrumento de emancipação

A obra se insere em um movimento contemporâneo de literatura psicológica e feminista, que busca dar visibilidade às vozes femininas e romper silenciamentos históricos. Ao abordar o prazer como forma de autoconhecimento e liberdade, o autor propõe uma reflexão ética e existencial sobre o direito da mulher de ser protagonista da própria experiência.

Alfredo de Morais desafia o leitor a redefinir fronteiras entre corpo, mente e emoção, afirmando que a sexualidade feminina não se guia por mapas fixos — mas por caminhos subjetivos, múltiplos e em constante reinvenção.

Transformação cultural e educativa

“O Clitóris não tem GPS” não se limita a ser um tratado psicológico ou uma obra literária de reflexão sobre o feminino. Ele se insere num contexto mais amplo de transformação cultural e educativa, em que a discussão sobre sexualidade é entendida como ferramenta de emancipação e autoconhecimento.

A relevância do livro está em seu caráter pedagógico e simbólico, ao propor que a descoberta do prazer é também um exercício de liberdade e autenticidade. Em tempos de retrocessos morais e censura velada, obras como essa reafirmam a importância da literatura como espaço de resistência e reeducação emocional.


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