Investimentos do Governo da Bahia evitam colapso na saúde municipal de Salvador, afirma deputado Jorge Solla

Deputado Jorge Solla critica ausência da Prefeitura de Salvador na atenção básica e diz que o Estado sustenta a rede de urgência e hospitalar da capital.
Deputado federal Jorge Solla (PT) critica a gestão municipal e destaca que a expansão dos hospitais estaduais tem evitado o colapso da rede de saúde em Salvador.

O deputado federal Jorge Solla (PT) afirmou que a Prefeitura de Salvador tem falhado na atenção básica e na resolutividade das urgências municipais, levando o Governo do Estado a assumir tarefas essenciais para impedir o colapso dos serviços. Segundo ele, a capital passou a depender cada vez mais de investimentos estaduais, especialmente em leitos hospitalares e unidades de alta complexidade.

O parlamentar criticou a postura do ex-prefeito ACM Neto, a quem acusou de priorizar debates superficiais, “blogueirando” contra o governo estadual, em vez de enfrentar a estrutura básica do sistema de saúde municipal. Para Solla, a fragilidade da atenção primária compromete o fluxo de pacientes e sobrecarrega as emergências, criando gargalos que demandam intervenções permanentes do Estado.

O deputado recordou que a expansão hospitalar em Salvador não é recente e se intensificou desde o primeiro governo Jaques Wagner, consolidada nos anos de Rui Costa, com a criação de equipamentos estruturantes como o Hospital do Subúrbio (371 leitos), o Instituto Couto Maia (168), o HGE 2 (161), o Hospital da Mulher (163) e a Maternidade Maria da Conceição de Jesus (90). Solla citou ainda o ProSUS 1, voltado para reforçar a atenção primária, que deveria ser responsabilidade prioritária do município.

Na gestão de Jerônimo Rodrigues, o ritmo de entregas foi ampliado. O parlamentar afirma que Salvador recebeu mais de 2.136 novos leitos estaduais, incluindo o Hospital 2 de Julho (259 leitos, sendo 100 de UTI) e o Hospital Ortopédico do Estado (212), além da requalificação do Manoel Victorino (108) e do Hospital Estadual Mont Serrat (70). Também houve ampliações no Hospital da Mulher e no Hospital do Subúrbio, consolidando uma rede capaz de absorver a demanda reprimida.

O custeio anual de aproximadamente R$ 870 milhões em contratos e credenciamentos com unidades privadas e filantrópicas reforça, segundo Solla, que o Estado é quem evita o colapso do sistema de saúde soteropolitano, mesmo com fragilidades ainda evidentes na regulação, no fluxo de atendimento e na porta de entrada.


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