A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, deflagrou nesta segunda-feira (22/12/2025) a operação policial denominada “Arizona”, resultando na prisão preventiva de uma mulher investigada pelos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A ação ocorreu de forma simultânea nos municípios de Feira de Santana e Lauro de Freitas, com o cumprimento de mandados judiciais de prisão, busca e apreensão.
A investigação é conduzida no âmbito de Inquérito Policial instaurado na 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, com o objetivo de apurar um esquema de fraude imobiliária envolvendo a suposta venda de uma fazenda localizada na comarca de Castro Alves. Segundo a Polícia Civil, o imóvel pertencia a um espólio, circunstância utilizada pelas investigadas para dar aparência de legalidade à negociação.
Segundo a Polícia Civil, a principal suspeita, Valdiane Lima Souza e Santos, que atuava como corretora imobiliária, teria participado de um esquema fraudulento ao oferecer um imóvel rural à vítima, que demonstrou interesse na aquisição da propriedade. Para viabilizar a fraude, Valdiane agiu em conjunto com outra mulher, que se apresentou falsamente como inventariante do espólio, simulando de forma irregular a legitimidade para a “venda” da fazenda.
Ainda conforme as autoridades, Valdiane Lima encontra-se foragida, em decorrência de decisão judicial que determinou sua prisão, e segue sendo procurada pelos órgãos de segurança.
Venda fraudulenta e prejuízo milionário
Durante a negociação, a vítima foi induzida a realizar diversos depósitos bancários, sob a falsa premissa de pagamento parcelado pela aquisição do imóvel. As transferências financeiras, conforme apurado no inquérito, alcançaram o montante aproximado de R$ 1,5 milhão.
Parte expressiva desses recursos foi direcionada a uma pessoa jurídica vinculada à comparsa, proprietária de um escritório localizado na Rua dos Contabilistas, em Feira de Santana. A Polícia Civil aponta que a empresa teria sido utilizada como instrumento para ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores, caracterizando indícios consistentes de lavagem de dinheiro.
Com o avanço das investigações, a autoridade policial representou judicialmente pelo bloqueio das contas bancárias dos envolvidos. A análise das movimentações financeiras foi submetida ao Laboratório de Lavagem de Capitais da Polícia Civil da Bahia, que identificou um sofisticado esquema de circulação e ocultação de recursos, estruturado por meio da pessoa jurídica ligada à investigada.
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