A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 12 pessoas na operação Trunfo Final, realizada na sexta-feira (12/12/2025), na comunidade Az de Ouro, em Anchieta, zona norte da capital. A ação visa cumprir 36 mandados de prisão contra suspeitos de integrar o Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado, investigada por tráfico de drogas, uso de armamento pesado e controle territorial.
A operação é coordenada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pela 14ª DP (Leblon). Segundo a polícia, os suspeitos utilizavam armamentos para intimidar moradores e coordenar ataques contra rivais, garantindo o domínio sobre áreas estratégicas da comunidade. O trabalho policial envolve estratégias de inteligência e monitoramento para reduzir riscos durante a ação.
Além das prisões, a operação cumpre 72 mandados de busca e apreensão em imóveis de suspeitos. As diligências ocorrem não apenas em Anchieta, mas também na Baixada Fluminense, incluindo os municípios de Nilópolis e Mesquita, visando apreender armas, drogas e documentos relacionados à movimentação financeira do grupo criminoso.
Estrutura e atuação do grupo
Entre os investigados estão líderes operacionais, gerentes do tráfico, distribuidores de armas e responsáveis pela arrecadação e movimentação financeira. A Polícia Civil aponta que a facção mantém hierarquia bem estruturada, com divisão de funções para assegurar o controle sobre territórios e atividades ilícitas.
O nome da operação, Trunfo Final, faz referência ao ás de ouros, carta que simboliza poder, supremacia e domínio, destacando a forma como a facção se vê em relação à comunidade e à concorrência com grupos rivais.
As ações da polícia têm como objetivo reduzir a presença de armamento pesado nas comunidades, interromper a atuação de líderes criminosos e diminuir os índices de violência associados à disputa pelo tráfico de drogas na capital e na Baixada Fluminense.
Desdobramentos e investigação
As investigações preliminares indicam que o grupo criminoso coordenava ataques estratégicos e intimidava moradores locais para manter o controle territorial. A Polícia Civil seguirá com análises sobre a atuação de cada preso, buscando desarticular a rede financeira e logística do Comando Vermelho na região.
O cumprimento de mandados de busca e apreensão também visa identificar armas, drogas e provas documentais que possam ampliar a responsabilização criminal dos investigados, além de servir como base para ações futuras de inteligência e repressão ao crime organizado.
A operação reforça a política de enfrentamento ao crime organizado na capital fluminense, destacando a importância da articulação entre delegacias especializadas e o monitoramento de facções criminosas que atuam na cidade.
*Com informações da Agência Brasil.
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