O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (18/12/2025) que pretende que o Senado Federal vote a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo ano, após o término do recesso parlamentar. A indicação foi adiada em dezembro, após o cancelamento do calendário pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, devido à ausência de envio formal da Mensagem Presidencial.
Durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Lula declarou que encaminhará toda a documentação referente à indicação e que, mesmo com o recesso do Congresso e do Judiciário, pretende garantir que a nomeação seja analisada na retomada das atividades.
O presidente destacou que a decisão de indicar Messias se mantém, apesar do interesse de Alcolumbre em apoiar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o cargo, considerando a escolha legítima, mas afirmando que tinha planos de incentivar Pacheco a concorrer ao governo de Minas Gerais.
Antecedentes e imprevistos na indicação
Lula mencionou que a aposentadoria antecipada do ex-ministro Luís Roberto Barroso gerou mudanças de expectativa sobre o processo de escolha, afetando a posição de Pacheco e criando confusão no cenário de indicações.
Segundo o presidente, a mudança não alterou sua decisão, reforçando que Messias é capacitado para a função e possui experiência relevante em relações com a Suprema Corte, sendo sua indicação motivo de orgulho para o país.
O chefe do Executivo ressaltou ainda que a tramitação depende da retomada do Senado e da Câmara, mas manteve otimismo quanto à votação futura de sua indicação.
Relação com o Congresso
Lula avaliou a interlocução com a cúpula do Congresso Nacional como positiva, negando qualquer atrito com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
O presidente destacou que mantém amizade e relação institucional com Alcolumbre, elogiando a colaboração em aprovações legislativas e nas negociações conduzidas pelos ministros Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann.
Segundo Lula, não existem crises pessoais ou políticas que comprometam o andamento da indicação de Messias ao STF, reforçando a confiança na condução do processo pelo Legislativo.
*Com informações da Agência Brasil.
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