O presidente Lula e os ministros do governo brasileiro deixam Washington neste sábado (11/01/2023) com a promessa de que a Casa Branca vai pedir ao Congresso americano verba para investir no Fundo Amazônia. Os Estados Unidos acenam com uma eventual contribuição de US$ 50 milhões, mas este valor, considerado baixo, decepcionou a delegação brasileira, que esperava mais.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se comprometeu em participar de esforços para preservar a Amazônia, durante sua reunião com o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de sexta-feira (10/01). O comunicado conjunto dos dois governos ressaltou a urgência da questão climática e a prioridade de preservar a biodiversidade da floresta, bem como garantir a qualidade de vida das pessoas que vivem na região.
A reunião, que durou mais de uma hora, foi marcada por um clima amistoso entre os dois líderes, que destacaram a importância da democracia no mundo. Eles rejeitaram o extremismo, a violência política e o discurso de ódio, assinando um documento juntos.
Além da questão ambiental, Biden e Lula também debateram o estado da democracia em todo o mundo e a situação na Ucrânia. O gesto de Biden em permitir que Lula conversasse com a imprensa sozinho na entrada da Ala Oeste da Casa Branca foi visto como uma prova de confiança. A recepção de Biden a Lula no South Lawn, uma entrada da Casa Branca reservada para chefes de Estado estrangeiros, também foi considerada um gesto significativo.
Apesar da intenção de Biden em participar dos esforços de preservação da Amazônia, não foi mencionado um volume específico de recursos. No entanto, Lula afirmou que Biden participará do Fundo Amazônia.
*Com informações de Heloisa Villela, correspondente da RFI nos Estados Unidos.
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