Presidente Lula pode se arrepender por não priorizar a segurança cibernética?

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de lançamento da “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”, em Nova York. Nova York , EUA, em 20 de setembro de 2023.

A medida que avançamos no mundo digital é importante que os governos e líderes políticos estabeleçam agendas que estejam alinhas as necessidades do mundo contemporâneo. Além de programas de incentivo para melhoria da infraestrutura das telecomunicações e marcos regulatórios também é importante destacar áreas como a segurança cibernética.

A cibersegurança se baseia em um conjunto de práticas e políticas projetadas para proteger sistemas e redes e líderes políticos desempenham um papel crucial na viabilidade de pautas como está.

A posição do Brasil na governança cibernética global

Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil se consolidou como um participante significativo nas discussões internacionais sobre governança cibernética. A abordagem do país foi singular, defendendo o multilateralismo e advogando por um modelo de governança da Internet que promovesse a inclusão, a transparência e a democratização do acesso.

A cibersegurança tem ganhado uma importância cada vez maior, e as políticas governamentais estão buscando fortalecer a proteção digital do país. Além disso, a utilização de tecnologias como as Redes Virtuais Privadas tem se destacado como uma ferramenta valiosa na proteção da privacidade e da segurança online dos cidadãos. As ferramentas não apenas garantem a confidencialidade das comunicações, mas também permite outros recursos como trocar ip tornando mais difícil para terceiros o rastreamento de atividades online.

O emergente cenário de ameaças cibernéticas

Assim como a tecnologia avança os crimes digitais também evoluem, é comum ver notícias sobre vazamento de dados ou invasões de hackers, assim como as grandes empresas privadas os governos e cidadãos comuns não estão à salvo das ameaças.

A colaboração entre diversos setores se torna fundamental na melhoria de práticas e diminuição de riscos. Além disso, investimentos contínuos em educação e treinamento são cruciais para equipar profissionais com as habilidades necessárias para detectar, responder e se defender contra ameaças digitais. A garantia deste bom desempenho rende frutos econômicos para uma economia cada vez mais globalizada.

Interpretação das normas cibernéticas internacionais

A interpretação do Brasil em relação às normas cibernéticas internacionais durante o período de liderança de Lula foi distinta. O país defendeu a aplicação das leis internacionais existentes ao ambiente cibernético e endossou o desenvolvimento de normas não obrigatórias para nortear o comportamento do Estado no ambiente digital.

O governo de Lula participou ativamente nas discussões do Grupo de Especialistas Governamentais (GGE) da ONU, trazendo à mesa sua perspectiva sobre a aplicabilidade da lei de conflitos armados e da soberania do Estado no âmbito cibernético.

A nova política de cibersegurança

O governo brasileiro trabalha em uma nova proposta, desta vez voltada a uma Política Nacional de Segurança Cibernética, que inclui a criação de uma agência dedicada à cibersegurança.  Apesar dos rumores, o governo descartou a possibilidade de cobrar uma taxa dos usuários brasileiros para financiar a iniciativa.

O projeto vem demonstrando um compromisso do governo Lula com a segurança cibernética sem aumentar os custos para os usuários. Isso destaca a importância de proteger as redes digitais e manter um ambiente online seguro para todos os brasileiros. À medida que as ameaças cibernéticas continuam a evoluir, a vigilância e a prontidão constante se tornam imperativas para enfrentar esse desafio crescente.


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