Com a perspectiva de uma trégua em Gaza, agências humanitárias intensificam seus esforços para fornecer assistência crucial à população sitiada. As negociações em curso entre Israel e o Hamas para uma pausa de quatro dias e a libertação de reféns indicam que o acordo pode não entrar em vigor antes de sexta-feira (24/11/2023), de acordo com agências de notícias.
Em meio ao aumento da fome na região, Cindy McCain, chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), afirmou que a agência está mobilizando recursos para ampliar a assistência dentro de Gaza assim que o acesso seguro for garantido. Caminhões carregados com alimentos e farinha de trigo aguardam na passagem de Rafah para atender às necessidades das famílias em abrigos e casas, além de reabastecer as padarias que enfrentam a falta de combustível, água e danos estruturais.
Desde a retomada das entregas de assistência em outubro, o PMA enviou pouco mais de 73 caminhões de ajuda alimentar para Gaza, abaixo das necessidades urgentes da população. Com a esperança de mais combustível entrar na região, a distribuição desses suprimentos essenciais pode aliviar a crescente crise humanitária.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a conclusão de uma evacuação médica de cerca de 190 feridos e doentes, acompanhantes e profissionais médicos do hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. A ação, que durou quase 20 horas, envolveu agências da ONU e parceiros humanitários, proporcionando transferência para hospitais no sul da Faixa de Gaza.
Enquanto a possibilidade de uma trégua gera expectativas, a redução nos deslocamentos de pessoas do norte para o sul de Gaza é atribuída às incertezas em torno da implementação da pausa humanitária. O número de deslocados internos em Gaza ultrapassa 1,7 milhão, destacando a urgência de esforços humanitários contínuos.
*Com informações da ONU News.
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