Durante a recente cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), realizada em Washington a partir do dia 10 de julho de 2024, diversos acordos de segurança foram estabelecidos entre os países-membros da aliança. Os pontos de destaque incluem o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro de longo alcance e acordos para aumentar a mobilidade militar e operações no Ártico. Na margem da cúpula, ministros da Defesa da França, Alemanha, Itália e Polônia assinaram um pacto para iniciar a produção de mísseis com alcance superior a 500 quilômetros, visando fortalecer os arsenais europeus após os recentes eventos na Ucrânia.
Simultaneamente, Romênia, Bulgária e Grécia também firmaram um acordo para facilitar o deslocamento rápido de tropas e armas no flanco oriental da OTAN, buscando otimizar a mobilidade militar entre os estados participantes e reduzir a burocracia logística em tempos de paz e de crises.
Os Estados Unidos, juntamente com Canadá e Finlândia, anunciaram a formação de um consórcio para a construção de navios quebra-gelo, um esforço colaborativo conhecido como ICE, revelado durante a cúpula. Este acordo visa reforçar a presença naval nas regiões polares, aplicar normas internacionais e garantir que a capacidade de construção naval dos aliados seja ampliada para competir estrategicamente com potências como Rússia e China, que têm investido significativamente em suas frotas polares.
A medida ocorre num contexto em que a China expande suas rotas de navegação no Ártico e intensifica suas atividades de pesquisa na Antártida, levantando preocupações geoestratégicas entre os governos ocidentais sobre as capacidades operacionais e de vigilância de seus adversários geopolíticos.
*Com informações da Sputnik News.
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