Monitoramento e incentivo à vacinação são essenciais na prevenção do metapneumovírus humano na Bahia, alerta SESAB

Metapneumovírus Humano.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emitiu alerta sobre a necessidade de intensificar o monitoramento e a sensibilização para a identificação de casos suspeitos de Metapneumovírus Humano (HMPV). Esse vírus respiratório, que pode causar sintomas semelhantes aos da gripe e da Covid-19, representa risco especial para populações vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

De acordo com especialistas, a prevenção contra o HMPV passa pela adoção de medidas como o incentivo à vacinação contra a gripe e a Covid-19, a utilização de máscaras por indivíduos sintomáticos e a ampliação do acesso à testagem. Marcos Gêmeos, presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA), ressalta que o período pós-festas populares coincide com um aumento sazonal de viroses, potencializado por aglomerações e baixa imunidade da população. “É imprescindível realizar a testagem de pessoas sintomáticas e incentivar a atualização das cadernetas de vacinação, sobretudo de grupos prioritários”, pontua.

Entre as recomendações propostas estão a realização de campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação, a ampliação de postos de imunização em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings e terminais de transporte, e a reestruturação das equipes de vigilância sanitária nos municípios. Parcerias entre secretarias municipais, empresas e organizações da sociedade civil também podem contribuir para o fortalecimento das ações preventivas.

Outro ponto destacado é o monitoramento de turistas que chegam à Bahia por meio de cruzeiros e aeroportos, especialmente aqueles provenientes de regiões com aumento de casos de doenças respiratórias. A testagem de viajantes sintomáticos e a orientação sobre cuidados sanitários são medidas essenciais para evitar novos surtos. Essa preocupação se baseia na experiência com a chegada inicial da Covid-19 ao estado, associada a fluxos nacionais e internacionais.

“Os municípios precisam ampliar as campanhas de incentivo para que a população compareça aos postos de saúde e se imunize, especialmente com vacinas ligadas a doenças respiratórias como Influenza, Covid-19, meningite e pneumocócica”, enfatiza Gêmeos.

As ações também devem incluir educação em saúde, promovendo o entendimento da população sobre a relevância de medidas preventivas tanto individuais quanto coletivas. Tais iniciativas visam não apenas conter a propagação do HMPV, mas também mitigar os impactos de outros vírus respiratórios em contextos sazonais.


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