Alunos da rede pública representaram 88% do total de 1, 9 milhão de inscritos na edição deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), informou o Ministério da Educação (MEC) nesta segunda-feira (14). O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez uma avaliação positiva de todo o processo e chamou a atenção para a grande participação de cotistas na seleção, o que atesta o acerto desta política pública adotada pelo governo federal.
Os beneficiados pela lei de cotas – que estabelece critérios raciais, étnicos e sociais para seleção de alunos – representaram 44% (quase a metade) do total de inscritos. O número de cotistas neste ano foi de 864.830 e o total de 1, 9 milhão inscritos significa um aumento 11% em relação ao ano passado.
Resultado já está na Internet
O resultado do Sisu já pode ser consultado na página do programa, nas instituições participantes e na central de atendimento do MEC, por meio do telefone 0800-616161. A consulta foi aberta inicialmente apenas pelo 0800, enquanto o sistema fazia o carregamento dos dados na internet.
Os convocados devem providenciar a matrícula entre os dias 18 e 22 deste mês. A segunda chamada será divulgada no próximo dia 28, com matrículas de 1º a 5 de fevereiro.
“Escola pública pode ser uma boa escola”
O ministro também destacou que a nota de corte dos cotistas inscritos ficou próxima à dos alunos do sistema de ampla concorrência. “Isso mostra que toda escola pública pode ser uma boa escola”, disse ele. O MEC divulgou a nota de corte de três áreas consideradas prioritárias pelo governo. Na medicina, a nota de corte pelas cotas foi de 761,67 – enquanto na totalidade dos inscritos foi de 787, 56. Na pedagogia, foi de 591,58 – contra 598,08 do sistema geral. Na licenciatura, as notas foram de 606,45 para o sistema de cotas e 627,51 para a ampla concorrência.
Para Mercadante, os melhores alunos da rede pública são bem melhores que a média do setor privado, mas destacou que esse resultado é apenas um começo e ainda não dá para comemorar, porque é preciso continuar trabalhando pela educação no país.
O ministro informou ainda que os cotistas que ingressarem na universidade terão tutoria na instituição de ensino e acompanhamento de reforço pedagógico, para auxiliá-los a ter um bom desempenho na universidade.
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