Representantes do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da Bahia (Sinfito) estão em Brasília desde quarta-feira (28/05/2025) com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional pela aprovação de dois projetos que tratam da valorização salarial da categoria. A mobilização concentra-se na tramitação do Projeto de Lei que fixa o piso salarial em R$ 4.650 para 30 horas semanais e da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que incorpora esse direito à Constituição Federal.
As duas proposições foram apresentadas pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) e aguardam deliberação nas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e do Senado. No entanto, ambas encontram-se paradas em colegiados presididos por parlamentares baianos: o deputado federal Paulo Azi (União Brasil), na Câmara, e o senador Otto Alencar (PSD), no Senado.
Pressão política e articulações com lideranças
A comitiva baiana é liderada pelo fisioterapeuta e ex-prefeito de Araci, Silva Neto (PDT). Segundo ele, a defasagem salarial na área da fisioterapia compromete o exercício profissional, sobretudo em municípios do interior, onde há registros de salários abaixo de R$ 1.500. “Essa é uma luta pela dignidade da nossa classe e dos terapeutas ocupacionais”, afirmou.
Silva Neto se reuniu com Angelo Coronel, que reiterou o compromisso de agilizar a tramitação da PEC no Senado, e com Paulo Azi, que sinalizou a intenção de submeter o texto à análise das lideranças partidárias da Câmara.
Estrutura de financiamento e apoio parlamentar
O tesoureiro do Sinfito, Gustavo Vieira, que também integra a Comissão de Ações Políticas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), destacou que a proposta já contempla a previsão de fonte de custeio, conforme o texto aprovado no Senado. O financiamento viria da taxação sobre o setor de geração de energia termoelétrica, medida que visa viabilizar a implementação do piso salarial sem comprometer os orçamentos municipais.
Além disso, Gustavo afirmou que a mobilização já conta com apoio de parlamentares de diversas siglas, como os deputados Félix Mendonça Júnior (MDB), Antonio Brito (PSD) e Adolfo Viana (PSDB), que atuam como líderes em suas bancadas ou possuem influência nas comissões temáticas.
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