A recondução do pecuarista João Martins à presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para mais um mandato de quatro anos, foi celebrada pela Cooperfeira (Cooperativa de Produção Agropecuária de Feira de Santana). O presidente da cooperativa, Beto Falcão, destacou a importância da liderança de Martins para o fortalecimento do agronegócio nacional e ressaltou o vínculo histórico do dirigente com a entidade e com o desenvolvimento do setor rural na Bahia.
João Martins: liderança nacional com raízes em Feira de Santana
Natural de Feira de Santana (BA), João Martins iniciou sua trajetória no cooperativismo local, integrando a diretoria da Cooperfeira ainda nos primeiros anos da instituição. Desde então, manteve-se próximo às iniciativas da cooperativa, apoiando projetos voltados à capacitação de produtores, modernização da pecuária e valorização da agricultura familiar.
Durante sua gestão anterior na CNA, Martins foi responsável por ampliar programas de sustentabilidade, inovação tecnológica e defesa institucional da agropecuária brasileira, consolidando a entidade como voz ativa nas discussões sobre políticas agrícolas e no diálogo com o Congresso Nacional e o Governo Federal.
Reeleição em Brasília reforça papel da Bahia na CNA
A eleição, realizada em Brasília nesta terça-feira (08/10/2025), contou com o apoio unânime dos 27 dirigentes das federações estaduais de agricultura. O resultado reflete o reconhecimento nacional ao trabalho de Martins e o fortalecimento da representatividade baiana no cenário do agronegócio.
Além de João Martins, o estado da Bahia permanece em posição de destaque na confederação com a eleição de Humberto Miranda, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), como primeiro vice-presidente de finanças da CNA. Essa composição reforça o protagonismo do estado nas pautas estratégicas do setor.
Projetos estruturantes e legado em Feira de Santana
Entre as iniciativas de maior impacto promovidas por João Martins está a inauguração do Centro de Zootecnia de Feira de Santana, unidade de referência que contribui para o avanço da pesquisa e do ensino técnico voltado à pecuária regional. O projeto foi viabilizado com o apoio da CNA e é considerado um marco no fortalecimento da base científica e tecnológica do agronegócio baiano.
Segundo Beto Falcão, a atuação de Martins “representa uma ponte sólida entre o cooperativismo local e as grandes decisões nacionais do setor rural, garantindo que a Bahia continue sendo um polo de excelência e inovação”.
Análise crítica jornalística
A recondução de João Martins à presidência da CNA reafirma a estabilidade política da entidade e o reconhecimento da importância da agropecuária baiana no contexto nacional. A presença simultânea de dois representantes do estado — Martins e Humberto Miranda — em cargos estratégicos fortalece a interlocução institucional entre cooperativas, federações e o poder público.
Entretanto, o novo mandato impõe desafios crescentes: a necessidade de ampliar políticas de inclusão produtiva, enfrentar barreiras comerciais internacionais e promover transição sustentável no campo, conciliando produtividade com preservação ambiental. O desempenho da CNA sob essa liderança será decisivo para o futuro da política agrícola brasileira.
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