O Corinthians venceu o Vasco da Gama por 2 a 1, neste domingo (21/12/2025), no Maracanã, e conquistou o tetracampeonato da Copa do Brasil. Após empate sem gols no jogo de ida, em Itaquera, o Timão decidiu fora de casa, assegurou o quarto troféu da competição e confirmou vaga direta na Copa Libertadores de 2026.
Com a vitória no Maracanã, o clube do Parque São Jorge alcançou seu quarto título da Copa do Brasil, repetindo feitos de 1995, 2002 e 2009. O resultado consolida a campanha alvinegra na temporada e garante presença na principal competição continental do próximo ano, ampliando a relevância esportiva e financeira do título.
A decisão foi marcada por eficiência tática, maturidade defensiva e aproveitamento das oportunidades, sobretudo nos momentos de transição rápida. O Corinthians soube administrar o jogo decisivo e foi letal nos contra-ataques.
Primeiro tempo: estratégia, equilíbrio e gols
O confronto começou com o Vasco, dirigido por Fernando Diniz, tentando controlar a posse e construir por associações ofensivas. O Corinthians respondeu com linhas compactas, quatro marcadores no meio-campo e aposta em saídas rápidas.
A estratégia funcionou. Aos 18 minutos, Matheuzinho lançou longo para Yuri Alberto, que dominou com liberdade e finalizou com precisão na saída de Léo Jardim, abrindo o placar. Pouco depois, Yuri voltou a levar perigo, mas finalizou para fora após sobra na área.
O Vasco reagiu. Aos 30, Thiago Mendes exigiu boa defesa de Hugo Souza após cobrança de escanteio de Philippe Coutinho. A pressão cresceu e o empate veio aos 40 minutos: Andrés Gómez avançou pela direita e cruzou com precisão para Nuno Moreira, que subiu alto e marcou de cabeça, levando o jogo empatado para o intervalo.
Segundo tempo: maturidade e golpe decisivo
Na volta do intervalo, o Vasco adiantou as linhas e aumentou a pressão. O Corinthians, porém, manteve a organização e esperou o momento certo. Aos 17 minutos, Breno Bidon aplicou um drible curto, rompeu a marcação e acionou Matheuzinho, que encontrou Yuri Alberto livre. O centroavante rolou para Memphis Depay, que, dentro da pequena área, finalizou com frieza para recolocar o Timão em vantagem.
Em desvantagem, o Vasco promoveu mudanças ofensivas, lançando Vegetti, GB, Matheus França e David. A equipe passou a se expor, criou chances pontuais, como a finalização forte de Rayan aos 47, defendida por Hugo Souza, mas não conseguiu superar a defesa bem postada do Corinthians até o apito final.
Eficiência, contexto e desdobramentos
O título do Corinthians reflete uma leitura pragmática de decisão: menos posse, mais objetividade e controle emocional. Em finais, a capacidade de minimizar erros e capitalizar momentos-chave costuma ser decisiva — e o Timão executou esse roteiro com precisão.
Do lado vascaíno, a proposta de jogo manteve coerência com a identidade do treinador, mas esbarrou em dificuldades defensivas nas transições e em lapsos de marcação nos gols sofridos. A reação existiu, porém faltou constância e proteção aos corredores.
Institucionalmente, a conquista reposiciona o Corinthians no cenário continental de 2026, com impacto direto em planejamento esportivo e receitas. Para o Vasco, a campanha até a final indica potencial competitivo, mas também evidencia ajustes necessários para decisões de alto nível.
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