Dotado de uma mente brilhante e madura, o escritor Carlos Alberto Kruschewsky relata, ao jornalista e cientista social Carlos Augusto, aspectos da mais recente obra literária ‘O teorema de Arquimedes’. O encontro ocorreu no restaurante Veleiro, no Yacht Clube da Bahia, em Salvador, tendo a Baía de Todos os Santos como cenário e a companhia do dublê de executivo e engenheiro Carlos Alberto Kruschewsky Filho.
A obra ‘O teorema de Arquimedes’ será lançada por Carlos Kruschewsky em Feira de Santana, no Museu Parque do Saber Dival da Silva Pitombo, em 10 de novembro de 2016 (quinta-feira), às 19 horas.
A crônica ficcional tem como marco cronológico os eventos do Golpe Civil/Militar de 1964 e utiliza como cenário as cidades de Feira de Santana, Salvador e algumas outros municípios do interior baiano. Personalidades da sociedade feirense são abordadas no livro. A obra é comentada pelo historiador Cândido da Costa Silva.
Encontro e revelações
O encontro entre Carlos Kruschewsky e Carlos Augusto não foi uma entrevista, foi um diálogo sobre a vida e aspectos da estrutura do livro ‘O teorema de Arquimedes’, obra literária que utiliza recursos da realidade histórica e é permeado por personagens reais, alguns feirenses, vinculados ao Golpe Civil/Militar de 1964 e ao movimento de contestação e resistência democrática. Sobre a narrativa histórica são acrescidos personagens e elementos ficcionais. A técnica acrescenta singularidade narrativa à obra, transformando-a em fecundo deleite literário.
O romance
Sobre a obra, Carlos Kruschewsky comenta:
— É um romance que perpassa alguns períodos históricos. O primeiro bloco de 1964 e as consequências que o evento trouxe para o Brasil e, particularmente, para uma parte da população. O livro aborda assuntos de história, teologia, psiquiatria, psicologia, arte e tem até homossexualismo.
Carlos Kruschewsky relata que o personagem principal da obra, Arquimedes, vivencia conflitos sexuais e históricos:
— Arquimedes, é um homossexual frustrado, sofre muito, tem muita angustia resultante da frustração do homossexualismo da idealização dele sexual, então, porque o uso da palavra teorema no título da obra? Por significar exatamente essa dupla mão, entre o ceder e o não ceder ao remoço sexual. Então ele criou para ele esse teorema, essa dificuldade.
Perfil do autor
Carlos Alberto Kruschewsky nasceu em Cipó, município situado no Nordeste da Bahia, é formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA, 1953) e em Teologia pela Faculdade de São Bento (2010), é casado com Gildete Ferreira Kruschewsky. O casal teve quatro filhos, Kátia, médica; Carlos Filho, engenheiro e empresário; Tânia, psicóloga e Carla, advogada.
Durante 18 anos, Carlos Kruschewsky dirigiu o hospital Colônia Lopes Rodrigues em Feira de Santana, foi, também, superintendente do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), presidente do Instituto de Assistência e Previdência dos Serviços da Bahia (IAPSEB) e participou da fundação do Hospital Emec, atuando com sócio e diretor comercial.
Além da atuação na medicina, Carlos Kruschewsky é autor dos livros ‘Memorias de Saulo daqui’, ‘O véu suspenso’ e é coautor da obra ‘De Mãos Juntas – Monsenhor Gaspar Sadoc da Natividade’.

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