“Famílias terão poder de compra”, afirma ex-ministro Mercadante em encontro com varejistas

Coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante destacou a importância da aliança entre Lula e Alckmin para o país enfrentar esse momento econômico, social e político.
Coordenador do programa de governo, Aloizio Mercadante destacou a importância da aliança entre Lula e Alckmin para o país enfrentar esse momento econômico, social e político.

O crescimento econômico e a geração de emprego e renda são prioridades do plano de governo da Coligação Brasil da Esperança. Em reunião nesta quarta-feira (10/08/2022) com representantes do setor varejista, em São Paulo (SP), o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador do programa, reafirmou o compromisso da chapa Lula-Alckmin em reconstruir o Brasil e criar condições para que as famílias possam voltar a consumir.

A um grupo de associados do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Mercadante disse haver espaço para discutir novamente reforma tributária e destacou a necessidade de resolver problemas como informalidade no mercado de trabalho, inadimplência e endividamento. Atualmente, mais de 60 milhões de brasileiros sofrem com dívidas que comprometem cerca de 50% da renda, realidade que repercute diretamente no comércio varejista.

Antes da fala de Mercadante, Jorge Gonçalves Filho, presidente do IDV, fez uma apresentação sobre o varejo, que representa 28% do PIB e soma 34 mil lojas, 361 centros de distribuição, R$ 500 bilhões de venda e 830 mil empregos diretos, e sinalizou as principais pautas do segmento. Entre as prioridades “simplificação do sistema tributário, segurança jurídica, integração das regras de negócios entre operações físicas e digitais e eliminação/reavaliação de subsídios e incentivos fiscais”.

Estado como indutor do desenvolvimento

O ex-ministro defendeu o papel do Estado como indutor do desenvolvimento, com os bancos públicos atuando como financiadores. “Precisamos reduzir o custo do crédito e o BNDES é vital nesse processo”, afirmou. Ele destacou também o potencial do Brasil de assumir protagonismo na disputa geopolítica na economia do pós-pandemia e a necessidade de haver “sintonia fina” entre Estado e setor produtivo para as coisas acontecerem.

“A economia do pós-pandemia não será a mesma. A disputa geopolítica está posta e o momento é favorável para a atração de investimentos”, disse, destacando a importância de o Brasil ter um líder com credibilidade, como Lula, para voltar a ter respeito e protagonismo internacional. No encontro, Mercadante ressaltou a necessidade de o crescimento ter como base a sustentabilidade ambiental, com atenção especial para a Amazônia. “A Amazônia ou põe ou pode tirar o Brasil do centro do Mundo. O Brasil precisa voltar a ter relevância diplomática e a ser líder na questão ambiental,” afirmou.

Mercadante convidou o setor a sentar à mesa para também debater sobre o plano de governo e afirmou que a aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador Alckmin, embora improvável, pelas disputas do passado, é indispensável para resolver os problemas econômicos, sociais e políticos que o Brasil enfrenta hoje. “A defesa de convivência política qualificada é fundamental para esse momento”, disse, completando que Lula e Alckmin têm experiências complementares que trazem segurança política e institucional.


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