A agricultura familiar da Bahia é um segmento importante da economia e da sociedade baiana, que contribui para a segurança alimentar, a preservação ambiental e a valorização cultural. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, a Bahia possui cerca de 665 mil estabelecimentos agropecuários, dos quais 77% são classificados como agricultura familiar1. Esses estabelecimentos ocupam 30% da área total e produzem 44% do valor bruto da produção agropecuária do estado1.
A agricultura familiar da Bahia é diversificada e abrange diferentes biomas, como a Mata Atlântica, o Cerrado, a Caatinga e o Semiárido. Entre os principais produtos cultivados estão o cacau, o café, a mandioca, o milho, o feijão, a banana, o coco e a palma forrageira. Além disso, a agricultura familiar também se destaca na criação de animais, como bovinos, caprinos, ovinos, suínos e aves1.
O governo do estado da Bahia tem investido em políticas públicas para fortalecer a agricultura familiar e promover o desenvolvimento rural sustentável. Entre as principais ações estão: a assistência técnica e extensão rural (ATER), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a regularização fundiária, a construção e requalificação de mercados municipais, a implantação de sistemas de produção agroecológica integrada e sustentável (PAIS), a educação no campo e o incentivo à agroindústria e ao cooperativismo.
A agricultura familiar da Bahia é, portanto, um conceito que envolve não apenas aspectos econômicos, mas também sociais, ambientais e culturais. Ela representa uma forma de produzir que valoriza a diversidade, a autonomia, a solidariedade e a identidade dos agricultores familiares baianos.
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