Segundo os institutos de pesquisas, em torno de quase 85% dos brasileiros são analfabetos ou semi-analfabetos, sendo que, 16,30 milhões são totalmente analfabetos, incapazes de ler ou escrever pelo menos um bilhete simples; 18,5% dos adolescentes entre as idades de 15 a 17 anos, não freqüentam escola. Segundo a “Câmara Brasileira de Livros”, a cada ano são produzidos no Brasil, em média, entre 300 e 320 milhões de livros, mesmo assim, cerca de 23% da população – algo em torno de 40 milhões de pessoas – nunca leram um livro; 10% dos que já leram, não passaram do primeiro capitulo; do restante, poucos chegaram ao final da leitura. Esse índice é alarmante e assustador. Para os pesquisadores, uma pessoa deve ser considerada alfabetizada, não só se, necessariamente, ler e escrever corretamente como, também, ter senso crítico: capacidade de emitir um comentário ou criticar.
Os investimentos na área da educação, principalmente no setor público, são muito escassos. É necessário que haja investimentos de peso, para resgatar a qualidade do ensino publico, que, a tempos passados, foi considerado, como muito eficiente.
É preciso que atitudes, urgentes, sejam tomadas com relação à recuperação não só da estrutura física das escolas, como também, na qualidade do ensino, através da capacitação dos professores e federalização dos seus salários, elaborando um projeto de ensino com tempo integral do aluno na escola, desenvolvendo atividades educativas paralelas ao seu turno de estudo normal, com um programa de assistência alimentar adequado para o desenvolvimento físico e mental dos cidadãos que terão a responsabilidade de gerir os interesses e o futuro deste Pais.
Seja o primeiro a comentar