
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) propôs ontem à 17ª Vara Federal ação penal pública contra o delegado da Polícia Civil e o ex-assessor técnico da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Valdir Gomes Barbosa e Alan Farias, respectivamente. Eles são acusados de plantar os grampos para favorecer o ex-senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), morto no ano passado.
Por falta de provas que apontassem autoria ou participação nos grampos, o MPF-BA pediu o arquivamento do inquérito policial com referência a mais seis pessoas que chegaram a ser indiciadas pela Polícia Federal: os funcionários da SSP/BA, Alberto Fernandes Freire Júnior e Ednilson Bispo dos Santos (policial civil), Antônio Jorge de Deus Almeida e os funcionários da então Tim Maxitel, Túlio Renato Cândido Souza e Herbert Rodrigues.
Com referência ao inquérito instaurado contra a delegada de Polícia Civil e ex-secretária de Segurança, Kátia Alves, atualmente postulante ao cargo de candidata a vereadora pelo DEM, também foi arquivado.
A operação ilegal dos grampos começou em 2002, mas foi levada a conhecimento público a partir de 2003. Foram vítimas das escutas ilegais a ex-amante de ACM Adriana Barreto, o marido Plácido Farias, o sogro dela, César Faria, além dos deputados federais Geddel Vieira Lima, Benito Gama, Nelson Pelegrino e o prefeito de Maragogipe Raimundo Gabriel de Oliveira.
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




