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Deputado João Almeida diz que legado da presidência de Lula foi a banalização da corrupção e que Governo FHC foi a base do sucesso do governo petista
João Almeida: Na Bahia como em todo Nordeste a força política de Lula é muito grande.
A equipe do Jornal Grande Bahia realizou recentemente entrevista com o deputado federal João Almeida (PSDB), que se encontrava presente no V Leilão Nelore Garcez realizado no município de Conceição do Jacuípe. Embora derrotado no último pleito eleitoral, ele deixou transparecer muita tranquilidade e em momento algum se furtou em responder as mais diversas abordagens políticas feitas pelos entrevistadores.
JGB – Como o senhor avalia a derrota do seu partido neste processo eleitoral?
JA – Na Bahia como em todo Nordeste a força política de Lula é muito grande. Houve tempo em que o eleitor baiano prestigiava partidos divergentes votando no Lula e Antônio Carlos, diferentemente do que aconteceu em 2010.
JGB – O senhor não acredita que essa derrota se deve aos desgastes das lideranças políticas que fazem oposição ao atual governo?
JA – Se observarmos pelos resultados das eleições nacionais você verá que o PSDB foi amplamente vitorioso. Elegeu oito governadores nos estados mais importantes do país. Quanto os resultados das eleições proporcionais quem contou com estrutura política e estava vinculado ao projeto do PT local ou até mesmo em nível nacional tudo bem. Quem concorreu sem esta estrutura teve dificuldades. O Lula privilegiou os seus correligionários tratando-os a pão de ló, enquanto nós da oposição fomos tratados a “cacetes”. No nosso governo tinha mais equilíbrio, eu mesmo protegia deputados do PT facilitando a liberação de recursos orçamentários.
JGB – Quando o senhor atribui a vitória a Lula e descredencia o papel do PT . Isso não é de sua parte, e de seu grupo político, uma tentativa de minimizar o impacto da derrota política sofrida pelo PSDB neste pleito de 2010?
JA – Essa é uma leitura que faço com base nos fatos, Lula confundiu o estado com partidos e banalizou a corrupção, esse é o legado do atual governo. Enquanto o de FHC é a base do sucesso do governo petista.
JGB – Porque a reforma política que foi divulgada pela imprensa como necessária e esse congresso do qual o senhor faz parte não foi capaz de realizar?
JA – Desde que cheguei a Câmara em 1991, já se passaram 20 anos, esse tem sido o tema no qual eu tenho trabalhado muito. O problema maior é que os deputados tendem a olhar a reforma não pelo interesse do eleitor ou da melhoria institucional do país, mas pelo interesse da sua reeleição é por isso que a coisa não sai do papel.
JGB – O PSDB quando esteve no comando do governo federal implementou a Lei que possibilitou a reeleição de presidente. Porque não se pensou em colocar um dispositivo que limitasse o retorno de ex-presidente ao poder, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos?
JA – Eu propus que adotássemos à época um padrão semelhante ao modelo americano que é uma referência de sucesso. E tive como respostas de meus colegas que tal medida iria complicar a situação e que deveríamos adotar um modelo mais simples para que resultasse em um texto de fácil entendimento.
Saiba +
João Almeida dos Santos
Nascimento: 23/5/1946
Naturalidade: Brejões, BA
Profissões: Geólogo
Filiação: Antônio Pereira dos Santos e Sizinia Arruda dos Santos
Gabinete: 652, Anexo 4, Telefone: 3215-5652, Fax: 3215-2652
Vogal, Executiva Regional do PMDB, 1984-1986; Diretor, Fund. João Mangabeira, PMDB, 1985-1986; Líder do PMDB, 1988-1989 e 1989-1991; Líder do Governo, PMDB, 1989-1991; Vice-Líder do PMDB, 1991-1993; Vice-Líder do PSDB, 1999, 2003-2/2006, 28/02/2008-05/02/2009; Vice-Líder do Bloco PSDB, PTB, 2000-2001; Líder do PSDB, 03/02/2010.
Mandatos Externos:
Deputado Estadual, BA, Partido: PMDB, Período: 1987 a 1991, Constituinte
Atividades Profissionais e Cargos Públicos:
Técnico e dirigente de empresas privadas dos setores de mineração, agricultura, construção civil e saneamento; Diretor Técnico, Companhia de Engenharia Rural, BA, 1975-1977; Assistente do Prefeito de Salvador, BA, 1986-1987.
Atividades Sindicais, Representativas de Classe e Associativas:
Secretário, Executiva Nacional dos Estudantes de Geologia, 1966; Presidente e Secretário, Diretório Acadêmico, Esc. de Geologia, UFBA, 1967; Presidente, DCE, UFBA, 1968; Presidente, Associação Baiana de Geólogos.
Estudos e Cursos Diversos:
Geologia, UFBA, Salvador, 1965-1969.
Missões Oficiais:
Observador da XLVIII Assembléia das Nações Unidas, Nova York, EUA, 1993.
Conselhos:
Membro, Conselho Diretor do Clube de Engenharia da Bahia; Membro, Conselho Universitário da UFBA, 1966-1968; Membro, CSVU da UFBA, 1986.
Membro da Comissão de Reforma Administrativa da UFBA, 1967-1968.
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.
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