Presidente Dilma Rousseff diz que não é preciso derrubar crescimento econômico para controlar inflação e que Brasil precisa ser autossuficiente em fertilizantes

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A presidenta Dilma Rousseff, em discurso proferido em Uberaba (MG) hoje (17/03/2011), enfatizou que é possível controlar a inflação sem comprometer o crescimento econômico do país. Segundo ela, tal controle pode ser alcançado mantendo o crescimento e aumentando a oferta de bens e serviços, o que, por sua vez, gera empregos. Afirmou também que o Brasil precisa de um crescimento econômico constante e não semelhante a um “voo da galinha”, caracterizado por altos e baixos.

Ao discursar durante a cerimônia de assinatura de um protocolo de intenções entre a Petrobras, o governo de Minas Gerais e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para a construção de uma fábrica de amônia em Uberaba (MG), Dilma Rousseff ressaltou a importância de tornar o Brasil autossuficiente na produção de fertilizantes. Informou que será explorada a reserva de potássio na Amazônia, propriedade da Petrobras, e destacou que o país irá investir cerca de R$ 11 bilhões nessa área. A presidente lembrou que durante a crise financeira mundial de 2008, o governo optou por aumentar a produção brasileira de fertilizantes para lidar com a alta dos preços dos alimentos.

O protocolo de intenções assinado visa à construção de uma fábrica de amônia em Uberaba, com o objetivo de reduzir a necessidade de importação desse insumo, que atualmente provém, principalmente, de Trinidad e Tobago e da Venezuela. Estima-se que a fábrica produza 520 mil toneladas de amônia por ano, consolidando a região do Triângulo Mineiro como o principal polo de fertilizantes fosfatados do país, capaz de suprir a demanda dos estados de Mato Grosso, Goiás e parte de São Paulo.

Autossuficiência em fertilizantes

A presidenta da República, Dilma Rouseff, afirmou hoje (17) que o Brasil irá perseguir a autossuficiência na produção de fertilizantes, insumos essenciais na produção agrícola e que influenciam diretamente no preço dos alimentos que chegam aos consumidores brasileiros. Dilma informou que será explorada a reserva de potássio localizada na Amazônia, de propriedade da Petrobras. A reserva é considerada uma das maiores do mundo, segundo Dilma.

“Nos queremos ser autossuficientes em fertilizantes. É um absurdo importar 60% [do consumo interno] por que vamos ficar na mão sempre de oscilações muito grandes do mercado. Vai ter momentos que eles [os fabricantes de fertilizantes] vão cobrar de nós preço de ouro”, disse ela em discurso na cidade mineira Uberaba, acrescentando que o Brasil irá investir cerca R$ 11 bilhões na área de fertilizantes. A presidenta lembrou que durante a crise financeira mundial de 2008, que provocaram a alta dos preços dos alimentos, o governo tomou a decisão de aumentar a produção brasileira de fertilizantes.

Na cerimônia em Uberaba foi assinado um protocolo de intenções entre a Petrobras, o governo Minas Gerais e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para a construção de uma fábrica de amônia na cidade. Assim como o potássio, a amônia é usada para a produção de fertilizantes e, com a fábrica, a intenção é reduzir a necessidade de importação de amônia, que atualmente vem, principalmente, de Trinidad e Tobago e da Venezuela.

A estimativa da Petrobras é que a fábrica produza 520 mil toneladas de amônia por ano, tornando a região do Triângulo Mineiro o principal polo de fertilizantes fosfatados do país, para que atenda a demanda dos estados de Mato Grosso, Goiás e parte de São Paulo.


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