Bloco de Oposição na ALBA diz que investigações de superfaturamento na Arena Fonte Nova atingem de forma direta o ex-governador Jaques Wagner e o governador Rui Costa

Ex-governador Jaques Wagner é investigado na Operação Cartão Vermelho.
Ex-governador Jaques Wagner é investigado na Operação Cartão Vermelho.
Ex-governador Jaques Wagner é investigado na Operação Cartão Vermelho.
Ex-governador Jaques Wagner é investigado na Operação Cartão Vermelho.

As investigações da Polícia Federal sobre a suspeita de superfaturamento nas obras da Arena Fonte Nova, durante a administração do ex-governador do estado, Jaques Wagner (PT) deram o tom dos discursos no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia na tarde de hoje (26/02/2018). Deputados da Bancada de Oposição na Casa frisaram que a Operação da Polícia Federal atinge de forma direta os governos petistas na Bahia ao lembrarem que o governador Rui Costa (PT) era o principal auxiliar da gestão de Wagner, sendo secretário da Casa Civil à época da construção do estádio. Eles também enfatizaram o volume de dinheiro atribuído ao suposto esquema e abriram a possibilidade de requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para esclarecimento dos fatos.

Para os oposicionistas, o governador Rui Costa (PT) e seus aliados erraram ao alegarem que as investigações seriam perseguições políticas articuladas com a mídia e a Polícia Federal.

Nessa linha, o deputado Luciano Ribeiro disse que  “o governador sem poder se defender dos fatos, já que o seu governo também sai atingido, atribui as investigações a uma orquestração da mídia com a PF, numa falta de bom senso, sem limites”.

O deputado Hildécio Meireles (MDB) destacou que os termos do contrato de concessão deixam claro que houve indícios de irregularidades na construção da Arena Fonte Nova, inclusive com aditivos e reajustes de preços, além da obrigação do estado em repassar R$140 milhões por ano para o consórcio, até hoje.

O entendimento dos oposicionistas é que o governo poderia ter optado por outro modo de contrato mais transparente, que não desse vazão a tantas irregularidades. Todos lembraram que relatórios do TCU e TCE já apontavam alguns pontos errôneos no projeto, como precariedade na motivação administrativa quanto ao modelo adotado; prazo de concessão da PPP demasiadamente elástico, valor superestimado da Contraprestação Pública e falhas na estimativa de custos e despesas da PPP durante a fase pré-operacional, além de precariedade da estimativa do custo global da obra.

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