Comissariado de direitos humanos da ONU condena violência na Venezuela

Verónica Michelle Bachelet Jeria é uma médica e política chilena, e ex-presidente da República do Chile. Bachelet ostentou a primeira magistratura do país entre o 11 de março de 2006 e 2010, e assumiu novamente o cargo em 11 de março de 2014 até 11 de março de 2018.
Michelle Bachelet criticou o uso excessivo de força empregado tanto pelas forças de segurança venezuelanas quanto por grupos armados pró-governo.
Verónica Michelle Bachelet Jeria é uma médica e política chilena, e ex-presidente da República do Chile. Bachelet ostentou a primeira magistratura do país entre o 11 de março de 2006 e 2010, e assumiu novamente o cargo em 11 de março de 2014 até 11 de março de 2018.
Michelle Bachelet criticou o uso excessivo de força empregado tanto pelas forças de segurança venezuelanas quanto por grupos armados pró-governo.

A alta comissária das Nações Unidas para os direitos humanos, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, condenou neste domingo (24/02/2019) a violência ocorrida em diversos pontos das fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil, e também no interior do país.

Em nota, Bachelet criticou particularmente o uso excessivo de força empregado tanto pelas forças de segurança venezuelanas quanto por grupos armados pró-governo, que resultaram em ao menos quatro mortes e mais de 300 pessoas feridas desde sexta-feira (22).

“Houve disparos contra pessoas e algumas morreram, há quem recebeu feridas das quais nunca se recuperará, incluindo perda de um olho. (…) Essas são cenas deploráveis. O governo venezuelano deve obrigar os grupos de segurança a deixarem de empregar uso excessivo da força contra manifestantes desarmados e cidadãos comuns”, afirmou Bachelet.

A alta comissária disse ter recebido informes de vários incidentes violentos em diferentes pontos da fronteira relacionados ao bloqueio, por parte das forças de segurança do país, da ajuda internacional que se dirigia ao interior da Venezuela.

O escritório do Alto Comissariado também informou ter recebido informações sobre o envolvimento de grupos armados pró-governo em ataques violentos contra manifestantes. Michelle Bachelet exortou o governo venezuelano “a frear esses grupos e prender aqueles que utilizaram da força de maneira ilegal contra manifestantes”.

“O uso de forças paramilitares ou parapoliciais tem uma longa e sinistra história na região, e é muito alarmante vê-las operar de maneira tão clara na Venezuela. O governo pode e deve frear que esses grupos sigam exacerbando uma situação já por si altamente inflamável”, acrescentou.

Conflitos

No início da tarde deste domingo (24) foram registrados conflitos em Pacaraima (RR), na fronteira entre Brasil e Venezuela.

Imagens transmitidas pela televisão mostraram manifestantes chamando a atenção e atirando pedras em direção às forças militares venezuelanas, dispostas em fila e fazendo uma barreira na pista ao lado de um tanque.

Os militares venezuelanos reagiram atirando bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes, em direção ao lado brasileiro da fronteira.

Ontem (23), dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. Também foi registrado confronto na fronteira entre Venezuela e Colômbia.

Esse é o terceiro dia de confrontos na região desde que o presidente Nicolás Maduro anunciou o fechamento das fronteiras.

*Com informações da Agência Brasil.


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