O presidente da Câmara Municipal de Feira (CMFS), vereador Fernando Torres (PSD), realizou nesta terça-feira (09/02/2021) dois pronunciamentos no plenário. O tom ofensivo e intimidador foi, mais uma vez, utilizado como instrumento de ataque contra os desafetos do político extremista.
No primeiro pronunciamento, Fernando Torres afirmou que Hercules Oliveira, advogado do ex-vereador e sindicalista Alberto Nery (PT), é um ex-presidiário que foi expulso da Polícia Civil. Na avaliação de Torres, Hercules Oliveira e Alberto Nery “são farinha do mesmo saco”.
Na sequência, narrou enriquecimento do sindicalista, acusou-o, novamente, de pagar propina à vereadores durante a legislatura passada, através de recursos financeiros oriundos de concessionárias de transporte, em valores repassados nos sanitários da Câmara Municipal e prometeu instalar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar problemas com o transporte público do município.
Quase ao final da sessão, Fernando Torres realizou o segundo pronunciamento, oportunidade em que comentou as acusações sobre ser “usuário de drogas” e que tinha “puxado uma arma para o pai”, ex-prefeito de Central Osmar Rodrigues Torres.
Sobre ser usuário de psicotrópicos, Fernando Torres afirmou que, no passado, era usuário e que comprova drogas. Com relação a acusação de ter puxado arma contra o pai, negou o fato.
Investigação federal
No centro da disputa entre Fernando Torres e Alberto Nery estão as denúncias de uso de candidaturas “laranjas” contra o partido presidido por Torres, durante as Eleições 2020 de Feira de Santana, cujo resultado elegeu apenas o presidente do Legislativo Municipal.
Candidatura do pai foi rejeitada
Nas Eleições 2020, o ex-prefeito Osmar Rodrigues Torres (Avante) teve a candidatura à prefeito de Central rejeitada pela Justiça Eleitoral.
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