A defesa, por parte de alguns políticos conservadores, de que a eleição não é nacionalizada é uma justificativa para a falta de relação política na disputa eleitoral nacional em 2022 ou, numa visão oportunista, para “pongar” na capacidade eleitoral dos outros partidos. Essa é a tese defendida pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT).
Segundo ele, trata-se de um equívoco conceitual na política, onde há a defesa de quem acredita que o povo da Bahia é diferente do resto do país. “Eu, nem o PT, fazemos política separando as pessoas. A fome dos baianos é a mesma dos paulistanos”, exemplifica o parlamentar, ao passo que relaciona à concentração de investimentos no governo federal e à política macro feita por este.
“Se nosso estado tivesse recurso suficiente para resolver todos os seus problemas, concordaria, mas precisamos, significativamente, do investimento federal. Nem o estado de São Paulo, que tem a maior arrecadação do Brasil, consegue resolver o problema da fome da população, haja vista a quantidade de pessoas dormindo nas ruas”, justifica, lembrando que a capital paulista tem orçamento maior que o da Bahia.
Para o parlamentar isso é muito em função da política implementada pelo governo federal. “Se a Bahia não interferir nesse processo, não disser quem quer para governar o Brasil, teremos graves consequências. Então, reafirmo que, quem quer encontrar justificativa para dizer que a eleição não é nacionalizada, atesta a sua falta de relação política. Esta, historicamente, sempre foi”, conclui.
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