O deputado Adolfo Menezes (PSD) apresentou Moção de Pesar, hoje (28/02/2023), pelo passamento, aos 91 anos, do ex-deputado estadual Roque Aras – pai do procurador-geral da república, Augusto Aras. Nascido em Monte Santo, em 26 de abril de 1932, Aras – que viveu a infância em Itiúba e Juazeiro/BA – era advogado, formado pela Universidade Católica do Salvador. Entre 1970 e 1974, foi vereador em Feira de Santana; deputado estadual, entre 1975 e 1979; e deputado federal, entre 1979 e 1983 – todos sob a bandeira do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). O presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Zé Raimundo (PT) decretou luto de três dias pelo falecimento de Aras.
Menezes enfatiza na Moção que Roque Aras foi uma das grandes vozes em defesa do Estado Democrático de Direito nos anos de chumbo da ditadura militar. “Juiz do trabalho, advogado e militante político, Roque Aras foi uma fonte de inspiração na minha juventude, com a sua postura libertária, em defesa da democracia e contra a ditadura. Foi um jurista atuante, secretário da OAB e procurador-geral da Bahia no governo João Durval”, destacou Menezes, protocolando a Moção Fúnebre junto à Mesa Diretora da ALBA e estendendo suas condolências à viúva de Aras, Nélia Pimentel; aos seus filhos Augusto, Lina Maria, Roque Aras Júnior, Wanessa Maria e Viviane; além de seus conterrâneos e amigos de Monte Santo, Itiúba, Juazeiro/BA, Feira de Santana e Salvador.
PGR emite nota
“Com pesar, comunicamos o falecimento, aos 91 anos, de Roque Aras, pai do procurador-geral da República, Augusto Aras. Advogado formado pela Universidade Católica de Salvador, atuou como juiz do Trabalho e instalou a 1ª Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ) de Feira de Santana. Na política, foi vereador, deputado estadual, deputado federal, presidente do MDB da Bahia e candidato a senador pelo PT da Bahia”, diz em nota a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ele foi também secretário da Seccional da OAB/BA, procurador-geral de João Durval (BA) e fez o primeiro concurso para a Advocacia-Geral da União. Aprovado no cargo, oficiou na Bahia e nele ficou até se aposentar.
É homenageado pela Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni) com seu nome no prêmio Roque Aras para monografia de Advogados da União. Deixa esposa Nélia Pimentel, os filhos Augusto Aras, Lina Maria, Roque Aras Júnior, Wanessa Maria e Viviane, além de netos, bisnetos e sobrinhos.
Velório e sepultamento
O velório de Roque Aras será das 12h às 17h, na Capela do Cemitério Campo Santo, em Salvador. Em seguida, ocorrerá o sepultamento.
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